sábado, 6 de dezembro de 2008



Guerra das bonecas

Barbie leva a melhor e Bratz podem sumir após Natal

Decisão da justiça americana ordena que MGA pare de produzir e comercializar as bonecas Bratz, que já renderam US$ 3,1 bilhões desde seu lançamento em 2001

As bonecas Bratz correm o risco de ser banidas das lojas de brinquedos dos Estados Unidos, depois que um tribunal de justiça federal americano proibiu esta semana a MGA Entertainment de fabricar a rival da Barbie. A decisão foi divulgada somente nesta sexta-feira (5/12).



A corte tomou a decisão depois que a Mattel, a maior fabricante de brinquedos do mundo e criadora da Barbie, ganhou uma causa de infração de copyright contra a MGA em agosto.

Uma juíza federal da Califórnia proibiu a MGA de vender e produzir todos os 40 modelos de bonecas multi-étnicas que fazem parte da linha Bratz.

Mas deu prazo à MGA para retirar suas bonecas de todas as lojas logo depois do Natal.

No processo, que se arrastou por meses, o designer Carter Bryant foi considerado culpado por ter desenvolvido a boneca Bratz para a MGA, enquanto ainda trabalhava para a Mattel.

A MGA já apelou, alegando que isso afetará muito a empresa, já que a Bratz é o brinquedo mais vendido da companhia. Em junho, as vendas da Bratz atingiram US$ 3,1 bilhões nos EUA desde o lançamento em 2001. As vendas da Barbie, ainda o brinquedo mais popular da América, caíram 15% em 2007.

A Mattel acha que a rival MGA não deveria lucrar em cima da desonestidade. A empresa já ganhou indenização de US$ 100 milhões em agosto, por conta da quebra de direitos de copyright e mais US$ 90 milhões por quebra de contrato. Se a MGA não conseguir recorrer a tempo, a Mattel pode usar a decisão como base para tirar as Bratz das prateleiras de todas as lojas do mundo.

A marca Bratz tem sido responsável pela queda nas vendas da Barbie desde seu lançamento em 2001. De acordo com números não oficiais, as bonecas Bratz respondem por 40% do mercado total de bonecas nos EUA.

Em 2005, as vendas globais dos produtos Bratz alcançaram US$ 2 bilhões.

Ídolos & Heróis – E da reportagem de capa da Época deste fim de semana escolhemos a Claudia aí abaixo dentre os brasileiros destaques de 2008

Claudia Leitte

Claudia Leitte é um clássico da miscigenação brasileira. Meio carioca e meio baiana, é uma pessoa do mundo.

Tem o maior suingue negro-afro, canta com percussão de forma única. Ao mesmo tempo, tem aquele rostinho de mulher da Baixa Escandinávia. Só o Brasil consegue produzir alguém como Claudia Leitte.

Ela é a prova de que o preconceito não pegou na música brasileira. Claudia expõe a cultura da Bahia de forma elegante e contemporânea.

Afirma para o Brasil que a música do país é a melhor para ser ouvida no mundo inteiro. Além de tudo, é corajosa: é muito difícil, com sua ascensão atual, conceber uma criança. Claudia é um orgulho para a Bahia. Feliz tudo para Claudia!

Carlinhos Brown, cantor e compositor

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