16 DE NOVEMBRO DE 2021
INFORME ESPECIAL
A Áustria e a liberdade individual
Pessoas têm total direito a não se vacinar, mas precisam arcar com as consequências dessa decisão. Uma delas é ficar confinado em casa, para não agredir o direito individual e coletivo de quem optou pela imunização. É o que está acontecendo na Áustria, um país democrático e desenvolvido. Embora pareça radical, a medida é justificável do ponto de vista democrático: não há agentes do governo invadindo as casas com seringas nas mãos e fica nítida a intenção de preservar vidas, mesmo as de quem se nega a buscar a vacinação.
Nesse grupo, se destaca uma grande divisão, seja na Áustria, no Brasil e ou no resto do mundo. Existem os que duvidam da ciência e agem movidos por convicção ideológica. E há os que têm medo. Seja da agulha ou de eventuais efeitos colaterais. É um erro tratar a todos de forma simplificada, como "negacionistas". O medo é um sentimento legítimo, que não se combate com gritos e com acusações, mas sim com argumentos e com acolhimento.
Ao impor o confinamento aos que não se vacinam, o governo da Áustria dá um sinal positivo em nome da liberdade. E da maioria. Vale lembrar que essa medida está aplicada quase dois anos depois do começo da pandemia, quando tudo já foi tentado e, mesmo assim, milhões de pessoas se recusam a aceitar a solução.
Agilidade
Na segunda-feira, uma adolescente caiu e prendeu a perna em um bueiro em Torres. Os bombeiros atenderam a ocorrência e, com um desencarcerador, soltaram a perna da vítima, que teve escoriações em um joelho. Moradores da região movimentada, entre as ruas Almirante Barroso e Silva Jardim, afirmam que não é o primeiro acidente no local. Após prestar socorro, o Corpo de Bombeiros de Torres sinalizou o local e, durante a tarde, a Secretaria de Obras realizou o reparo na tampa do bueiro.
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