13 DE NOVEMBRO DE 2021
ARTIGOS
DIA MUNDIAL DO POBRE
Domingo, 14 de novembro, celebra-se o V Dia Mundial do Pobre, instituído pelo papa Francisco em 2017. Não é intenção aqui a abordagem econômica, social e política da pobreza, mas a aproximação teológica, a partir do evangelho. Olhar, falar, sentir o mundo a partir das periferias humanas e existenciais é uma das marcas do pontificado de Francisco. "Pobres sempre os tereis convosco" (Mc 14,7) é o tema deste ano. Há uma voz que parte do empobrecido para pensar um mundo mais justo e fraterno. É sonho e compromisso de todo ser humano que, na sinceridade e abertura ao outro, busca uma humanidade integrada e integradora.
Vencer a pobreza e a miséria é uma tarefa social árdua e contínua. Abdicar desse empenho humano seria desistir da humanidade. Uma doutrina social e uma antropologia cristã que não contemplasse isto seria como fechar-se ao mistério da encarnação. Em Jesus Cristo, Deus assume o húmus que somos. O rosto do sofredor, do pobre, dos últimos, é seu rosto também. Há em jogo, então, uma causa, um chamado, um caminho de conversão. Mudança de visão, de julgamento, de posição e de ação. Isto implica rever conti- nuamente o conteúdo e critério de fé, que não é abstrata, mas "irmã" da esperança e da caridade. Virtudes mestras de todo cristão.
O pobre é mais do que alguém a quem se entrega algo. É voz profética de um sistema que exclui, não importa em qual ideologia se fundamente. O Dia do Pobre é um convite a aproximar-se dele, ouvi-lo, e renovar o compromisso de que vale a busca da superação da miséria e do compromisso com o ser humano.
Na defesa dos direitos e no cumprimento dos deveres, somos todos chamados a ser solidários e a cooperar na superação da pobreza. Faço aqui um recorte: o Rio Grande do Sul tem uma longa e bela tradição do cooperativismo em muitos setores da sociedade, da agricultura e reciclagem à habitação. Por que não aproveitar essa solidificada experiência como um caminho de superação da pobreza? Trata-se de ação política, concreta e organizada na promoção do bem comum.
O Natal neste ano tem um significado muito especial para todos nós. Sobrevivemos a uma pandemia e estamos redescobrindo os prazeres da vida. No ano passado, o Natal foi de muitas incertezas, as pessoas estavam em casa, reservadas, com medo e com muitas dúvidas com relação à pandemia, dúvidas que ainda permanecem em determinados momentos.
O último Natal, de certa forma, perdeu a magia da festa que é tradicionalmente um encontro entre famílias e amigos. Muitas famílias celebraram o Natal de forma virtual, com cada um na sua casa. Neste ano, a pandemia já nos traz índices que nos permitem voltar a circular e que nos traz segurança com a vacinação, ainda respeitando os protocolos de segurança como o uso de máscara e agora, no Rio Grande do Sul, o passaporte vacinal.
Além disso, também estamos levando o turismo para todas as regiões do Estado, revelando novas rotas, novos roteiros e destinos que antes eram desconhecidos e, que agora, neste período do Natal, preparam as suas cidades para receber a festa, a festa da ressurreição e do renascimento. Desta forma, teremos um recomeço também para o turismo, que vive um momento de transformação.
Estamos investindo cada vez mais no turismo e uma das características fortes é pensar o turismo de maneira segmentada, o que significa entender que as pessoas possuem desejos, necessidades e expectativas diferentes. Vale ressaltar também que o turismo é uma fonte de renda, de geração de emprego, de movimentação da cadeia produtiva local, da economia e de todos aqueles que estão no entorno deste processo.
Enfim, caros leitores, o Natal está quase chegando e com ele o momento da festa do renascimento para um novo tempo. O tempo em que passamos a valorizar mais os momentos familiares, a natureza, os espaços abertos e tudo aquilo que o Rio Grande do Sul nos oferece com muita naturalidade. Precisamos estar preparados para este momento mágico que é o Natal e as nossas cidades estão trabalhando arduamente para que todas façam deste o melhor Natal da história. A magia do Natal está de volta.
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