quinta-feira, 11 de novembro de 2021


11 DE NOVEMBRO DE 2021
+ ECONOMIA

Começa obra de R$ 900 milhões e 435 vagas

Empresa que disputou o leilão de privatização da CEEE-T, a MEZ Energia começou a tocar sua maior obra no Estado, de R$ 900 milhões. A previsão é de que esteja pronta em agosto de 2022, dentro de nove meses, e abra 453 vagas temporárias.

O primeiro projeto é uma subestação de energia elétrica em Charqueadas, que vai ampliar o abastecimento da região, o que significa maior potencial de atração de investimentos. Também é o maior do portfólio da MEZ Energia que, como a coluna já contou, tem origem na construtora EZ, de Ernesto Zarzur. Virou MEZ com a entrada do filho Marcos e do neto Maurício no negócio.

Foi no Rio Grande do Sul que a empresa ergueu a sua primeira torre de transmissão, em Cruz Alta, projeto de R$ 58,5 milhões.

Conforme Raphael Molina, diretor técnico da MEZ, o interesse é tocar a obra em ritmo acelerado, até porque, quanto antes ocorrer a entrega, mais cedo começa a fluir receita para a empresa.

O primeiro passo é a terraplenagem, uma das poucas etapas que a empresa terceiriza. Como tem uma construtora, a MEZ não costuma subcontratar. Assim, a seleção para as 435 vagas deve se começar em dezembro, com o Sine.

Além da subestação de Charqueadas, a MEZ ainda outras obras no Estado, inclusive em Guaíba. A empresa também é responsável pela subestação Porto Alegre IV, na Avenida Praia de Belas, que abastece a prefeitura, o Palácio Piratini e a Procergs, além de outros pontos estratégicos.

Moda retrô cresce 230% e vai ao Exterior

Fundada pelo casal gaúcho Daiana Moreira e Emmanuel Polanczyk Batalion, a marca de roupas femininas Toda Frida vai expandir para Estados Unidos e Europa. É fruto do bom desempenho na pandemia: em 2020, o faturamento cresceu 230% ante 2019.

A marca foi criada em 2014, com o conceito slow fashion (em português, moda lenta). Vende por site coleções com menos peças em relação às grandes do varejo que atuam no conceito fast fashion (moda rápida).

A fábrica fica em Criciúma, em mil metros quadrados, depois de estrear em Araranguá, em uma unidade de 150 metros quadrados. Segundo Daiana, diretora de marketing da empresa, a moda retrô (peças que evocam períodos passados) é um dos fatores que viabilizaram a exportação.

O conceito slow fashion também tem foco na sustentabilidade da produção das peças. Todos os retalhos dos tecidos são reaproveitados e viram elásticos para cabelo (tendência nos anos 1980 e 1990), máscaras, cintos e acessórios.

- Nossa preocupação não está apenas na exclusividade das coleções, mas também na qualidade. Pensamos no ambiente, todos os nossos fornecedores são certificados - diz Daiana.

Algumas peças recebem acabamento artesanal, como bordados. Para fortalecer os negócios locais, todas são fabricadas com materiais da região.

MARTA SFREDO

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