Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
sábado, 2 de outubro de 2010
Quadrilhas trocam armas por mouses
Enquanto os assaltos a banco registraram uma queda de 77,4% em nove anos, os crimes virtuais contra instituições bancárias seguem em ascensão. Em 2010, os prejuízos devem atingir R$ 900 milhões, o que equivale a uma alta de 10%.
Sem empunhar armas e protegidos pelo anonimato, criminosos virtuais já causaram prejuízo de mais de R$ 450 milhões às instituições financeiras no Brasil apenas no primeiro semestre.
Se o volume envolvendo fraudes digitais for mantido, levará a perdas de R$ 900 milhões, cerca de 10% a mais do que o valor registrado em 2009, quando ficou em R$ 820 milhões.
O fenômeno que ganhou fôlego nos últimos cinco anos tem preocupado as autoridades e levado à criação de unidades policiais específicas de combate a crimes cibernéticos. É uma tentativa de frear as fraudes bancárias pela rede, que crescem à medida em que os assaltos a banco caem – em nove anos, a queda foi de 77,4%.
Por trás da onda dos ataques virtuais, está o aumento de vítimas em potencial: o total de usuários do internet banking, por exemplo, cresceu 178% entre 2003 e 2009, chegando a 32,5 milhões de correntistas. E são eles, segundo especialistas, o ponto frágil do sistema financeiro.
– As fraudes têm crescido na mesma velocidade com que aumenta o número de usuários de internet banking – explica o delegado federal Carlos Sobral, chefe da unidade de repressão a crimes cibernéticos.
DP lança cartilha contra fraudes
Com a experiência de quem já esteve à frente do setor de inteligência da Secretaria da Segurança Pública, o delegado Emerson Wendt, titular da récem-criada Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos da Polícia Civil, afirma que criminosos têm concentrado esforços nos correntistas. Apesar de páginas e computadores das instituições serem bombardeados por crackers (hackers mal-intencionados), o vazamento de senhas e números de contas e cartões de crédito tem ocorrido por descuido dos clientes, conforme o policial.
– Os criminosos usam diferentes estratégias para ter acesso a dados pessoais. A mais comum na internet leva em conta a engenharia social: para convencer alguém a clicar em um link que executará um programa malicioso, os criminosos se baseiam no trinômio curiosidade, medo e ambição – explica Wendt.
Segundo o delegado, é por isso que o internauta recebe tantos e-mails com promessas de lucro fácil, fotos comprometedoras de famosos ou alertas para crimes tenebrosos que estariam acontecendo logo ali na esquina. Mesma estratégia usada em mensagens instantâneas pelo MSN: o internauta recebe um link estranho de alguém de sua lista de contatos. Ao acessá-lo, contamina sua máquina, permitindo que invasores vejam tudo o que digita e guarda na memória do computador.
– Estamos preocupados com o crescimento desse tipo de ação. Por isso, incluímos em uma cartilha de prevenção a crimes, uma série de dicas que podem evitar que as pessoas se tornem vítimas desses grupos na internet – afirma a delegada Adriana da Costa, titular da 2ª DP da Capital.
francisco.amorim@zerohora.com.br
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