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segunda-feira, 12 de outubro de 2009
12 de outubro de 2009
N° 16122 - PAULO SANT’ANA
Outra derrota. Até quando?
Malditos sejam os que quebraram o Grêmio por incompetência e corrupção, condenando o clube a estes times medíocres que os torcedores são obrigados a suportar nos últimos anos.
Que os incompetentes e corruptos que quebraram o Grêmio há alguns anos sejam lambidos e devorados pelas chamas do inferno quando morrerem. Para justiça dos tempos.
Agora vamos à atualidade do Grêmio: além da fatalidade de o clube ter mergulhado em dívidas cruciantes, vem ele sendo administrado por dirigentes que não entendem nada de futebol.
Este ano, a calamitosa direção gremista não trouxe de volta Marcelinho Paraíba, como mandava o bom senso. Nem teve a capacidade de comprar Paulo Baier, como imperava o bom senso.
Os poucos recursos que o Grêmio possui davam, no entanto, para facilmente adquirir estes dois jogadores e outros que tinham de ter vindo.
Muitos outros erros de avaliação absurdos marcam a administração canhestra de Duda Kroeff e seus companheiros da direção de futebol.
Nenhum lampejo, nenhuma faísca de talento dos dirigentes gremistas para formar um time digno da tradição de um clube que já foi, acreditem, campeão mundial.
Nada, nada restou dos escombros das administrações fracassadas que não souberam remendar a tragédia da falência financeira gremista. O que se aconselha, como última e humilde esperança, é que, não podendo se afastar o presidente, sejam chamados para 2010 nomes de reconhecida competência para dirigir o futebol do Grêmio.
Chega de neófitos, de curiosos dirigindo o falido Grêmio.
Abaixo os principiantes, os inexperientes, os aventurescos.
Chega de supliciar a destemida e imensa nação tricolor de bravos e doloridos torcedores.
Basta! O Grêmio é grande demais para ser conduzido por tão pequenas direções.
Desculpem a rudeza destas palavras.
Mas o Grêmio é sagrado e exige neste momento em que mediocremente o time e o treinador não ganham nenhum jogo fora um protesto definitivo.
Basta! Pelo amor de Deus, basta!
Tenham compaixão desta torcida maior do Rio Grande.
Basta!
Pelo amor de Deus, vamos agora ao treinador: como ele sabia que tinha em mãos um time medíocre, havia que ter planejado os 19 jogos de fora de casa, armando em todos eles uma retranca férrea. Evidentemente que dos 19 jogos conseguiria obter seis vitórias, mais ou menos, o restante seria de derrotas e empates.
Com essa estratégia, dava até para disputar o título nacional, quanto mais ingressar no G-4.
Mas não, o senhor Paulo Autuori usou do mesmo esquema com que se saiu bem no Olímpico nos jogos fora de casa. Ilustre ingenuidade! Ele tem que ter consciência de que tem nas mãos um time sofrível, portanto teria de usar de humildade nos jogos fora de casa.
Esse senhor Paulo Autuori até agora nos enganou a todos com aquela sua voz grave e mansa.
Não entende nada de estratégia global de um campeonato. Tinha que ter se retrancado fora e, ao contrário, jogou com o mesmo esquema com que joga em casa.
Trágica direção, deficiente treinador. Está faltando dirigentes para discernir isso.
Basta! Basta! Basta
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