A Violência no Rio e o Carioca
Foto: Henrique Esteves - Futura Press
De repente, a violência do Rio aparece em destaque... Fotos trágicas ocupam as primeiras páginas dos jornais no mundo inteiro... A imprensa internacional fica atônita diante de tanta violência na cidade maravilhosa - sede dos Jogos Olímpicos em 2016.
Pudera! Num final de semana, helicóptero da Polícia derrubado, ônibus queimados e mais de dezena de pessoas mortas, na disputa entre as facções criminosas por pontos de tráfico.
O carioca observa os acontecimentos. Já não se surpreende. A guerrilha urbana no Rio de Janeiro está fora de controle. Há muito, os traficantes provaram sua supremacia nesta cidade totalmente "dominada".
O direito de ir e vir pelas ruas do Rio passou a ser restrito ao cumprimento de obrigações. A população, cansada de cobrar providências do Estado, não vê ações efetivas ou resultados. Só promessas... Anúncios da Polícia alardeando dia e hora da próxima ocupação de um morro para operação de enfrentamento ao tráfico. (Bandidos, armem-se, que estamos chegando!...)
Na verdade, o carioca não enxerga luz no final do túnel.
Suas autoridades são festeiras, gostam de música, amordaçam cães ferozes (?), adoram fazer obras, mas, esquecem do segredo da boa administração: manter a casa limpa e em ordem.
Além da violência urbana, o carioca sobrevive, apesar do descaso das autoridades com os serviços públicos de saúde, saneamento básico, educação e outros, essenciais. Não se nota resultados de investimento em nenhuma dessas áreas.
Existe pesquisa do número de pessoas mortas enquanto aguardam atendimento nos Hospitais Públicos? Onde está o dinheiro que deveria ser investido em Saúde? E em Educação? Por que se paga tanto imposto? Só para aumento do número de políticos e de suas mordomias?
Vai chegar a hora em que o carioca será obrigado a boicotar os impostos até que as autoridades apresentem os serviços básicos a que eles estão destinados.
O carioca gosta de praia, acorda bem humorado, leva tudo na brincadeira, joga a bola pra frente, empurra, muitas vezes, a vida com a barriga, mas, não é burro.
(mcma)
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