12
de janeiro de 2013 | N° 17310
PAULO
SANT’ANA
Voltei das
férias
Estou
de volta para meu aconchego, depois de 15 dias de férias a que fui obrigado por
pessoas que gostam de mim.
Ficou
aqui na coluna o Moisés Mendes, que dispensa os elogios.
Durante
minha folga, o Moisés fez uma festinha de aniversário para o neto dele, de nome
Joaquim, e convidou diversos colegas.
Entre
eles, um item básico da conversa era que, impressionantemente, quando me
despedi para sair de férias, eu já manifestava saudade desta coluna.
Ou
seja, tenho saudade do futuro. E notem que o Moisés, que me interinou por 15
dias, tem neto. O que pressupõe que requisito indispensável para escrever esta
coluna é ostentar madureza ou decrepitude.
Enquanto
o Moisés me substituiu, ficou nítido tanto o lucro que os leitores tiveram com
o texto dele quanto o que perderam os leitores por não ser eu que escrevia.
O
Moisés me contou que, quando o designaram para me substituir por 15 dias,
sentiu um frio na barriga.
Inicialmente,
pela responsabilidade, pensou em recusar. Mas depois raciocinou que deveria ser
interessante jogar no lugar de Pelé.
Teria
sido muito mais fácil para o Moisés substituir a Martha Medeiros. O estilo dela
é semelhante ao dele, mas o Moisés encarou a tarefa da qual, disseram vários
leitores, se saiu relativamente bem.
Chego
e vasculho o noticiário nacional e internacional, continua o mesmo. Aqui no
Brasil, Lula finge que não sabia do mensalão nem do escândalo da Operação Porto
Seguro.
Ou
seja, aqui, Lula se finge de morto e, em Havana, Chávez se finge de vivo.
Percebi
nas minhas férias que há locais em que tratam com extrema gentileza os trouxas
como eu.
Aconselharam-me
sabiamente a ter paciência com a formação do novo time do Grêmio. Fábio Koff e
Rui Costa estão trabalhando exaustivamente para dar ao Luxemburgo um time
melhor, dizem-me os conselheiros. Do jeito que está, haja paciência.
Pelo
menos o grande Dida foi adquirido, tem-se muita esperança no zagueiro Cris, que
veio da Europa, e Souza renovou contrato por quatro anos.
Aleluia,
nosso Grêmio de 2013!
Em
uma das cidades por que passei, na estrada para o aeroporto, havia um
pensamento magistral de Albert Einstein: “Não espere que os fatos mudem, se você
nunca muda o seu modo de agir”.
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