08 de janeiro de 2013 |
N° 17306
EU ESTIVE LÁ
Linda desde o nome
Olinda já começa bem pelo nome.
Conforme dizem os populares, a denominação veio a partir da frase “Ó linda
situação para se construir uma vila!”, dita pelo primeiro donatário da
Capitania de Pernambuco – o português Duarte Coelho – ao avistar a bela localidade
a partir do alto de alguma de suas colinas. Isso em 1535, o que faz de Olinda
um dos municípios mais antigos do Brasil.
O centro histórico está
muitíssimo bem preservado. O fato de ser Patrimônio da Humanidade colabora com
isso. Ruas, praças e casas são todas limpas, bem pintadas, e a polícia se faz
presente. A iluminação noturna da parte histórica também é perfeita, aumentando
o charme das casinhas de estilo colonial, que, para nossa surpresa, são
habitadas ainda hoje. Iluminação importante, pois em Pernambuco não tem horário
de verão e, às 18h, já é noite.
A dica é reservar um bom tempo
para caminhar pelas ruazinhas, conhecer as casas históricas, sempre tendo ao
fundo a vista do mar. Você deparará também com as mais de 20 igrejas. A da Sé,
por exemplo, construída em 1537, conta com paredes com quase um metro de
espessura. Do seu terraço, tem-se uma das mais belas vistas da cidade.
O Mosteiro de São Bento é
imperdível! Seu altar tem 14 metros de altura, totalmente folheado a ouro. Para
completar, se tiver sorte como nós, os monges estarão orando com cantos
gregorianos. Coisa de cinema!
A esquina conhecida como “quatro
cantos” é incrível, pois ali é o principal ponto do fantástico Carnaval de
Olinda, que os habitantes não cansam de dizer ser o “melhor do mundo”, e, ainda
por cima, totalmente gratuito. Como um dos ótimos guias nativos da cidade nos
falou: “No Carnaval de Olinda, você vai com R$ 10 no bolso, volta para casa com
troco e acompanhado!”. É muita alegria aquele povo pernambucano!
MARCELO CUNHA DE
AZAMBUJA
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