30 DE JUNHO DE 2021
+ ECONOMIA
A marca que pode desaparecer
Com a chegada da Equatorial Energia ao comando da CEEE-D, a marca que acompanhou gerações de gaúchos pode estar prestes a se despedir. Ainda não há confirmação oficial, mas até agora a Equatorial mudou o nome de todas as distribuidoras que adquiriu, para usar o seu, associado ao Estado de atuação. Na Cemar, do Maranhão, a troca levou 15 anos.
Na Celpa, do Pará, comprada em novembro de 2012, levou sete. Nas duas outras distribuidoras compradas em 2018, o processo foi mais rápido: a Ceal, de Alagoas, virou Equatorial assim que a empresa assumiu, e para a Cepisa, do Piauí, a coluna não conseguiu encontrar a data exata da mudança, mas a companhia já atua como Equatorial Piauí.
Ainda é possível que a marca sobreviva em algum dos outros dois negócios da CEEE que serão privatizados, de transmissão - com leilão marcado para dentro de 17 dias - e de geração. Como são atividades voltadas para empresas, ainda que o nome permaneça, não circulará tanto.
deve ser o valor movimentado pela fase 1 do Boulevard Germânia, em Novo Hamburgo. Ontem, o Grupo Zaffari recebeu a licença que autoriza as obras. O projeto prevê a revitalização do Arroio Gauchinho, paralelo à BR-116, que será preservado e integrado como área de lazer. Serão 230 mil metros quadrados abertos ao público.
Os projetos são de Jaime Lerner - que morreu em maio - e de Fermin Vázquez, que contribuiu com o traçado da orla do Guaíba, em Porto Alegre. Quatro empresas parceiras devem atuar no bairro-cidade. Um dos primeiros passos será a instalação de infraestrutura, que inclui abertura de ruas, água e tratamento de efluentes, redes de energia e dados. Não foi definido cronograma, mas em rápido contato com a coluna, o diretor de expansão do Grupo Zaffari, Cláudio Luiz Zaffari, comentou que o Boulevard é resultado de "longa caminhada" e que, após a fase 1, as demais serão "respostas naturais".
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