Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
06 de fevereiro de 2008
N° 15502 - Klécio Santos
Mordomia no varejo
A farra com os cartões corporativos é o típico desvio ético que provoca um estrago gigantesco na imagem do governo. A irregularidade é varejista, mas os prejuízos políticos se dão no atacado. É daí o temor do Planalto com uma eventual CPI sobre o assunto, que começa a ser discutida hoje com o fim do Carnaval.
Uma vez instalada a CPI, a oposição se concentrará em escarafunchar as contas do gabinete do presidente Lula. O foco será a despensa e a adega palaciana, o que abalaria a imagem de um presidente identificado com os menos favorecidos.
Até aqui, os gastos revelados com a montagem de uma academia esportiva e com a compra de material de construção feitos pelos seguranças da família do presidente Lula já revelam uma parte da mamata.
As despesas dos seguranças da Presidência são a prova evidente de que não existem regras que determinem o que pode ou não ser pago com o cartão. Sem falar nos saques em dinheiro vivo e a proliferação de tarjetas de crédito que deveriam ser restritas, mas que hoje estão no bolso de pelo menos 11 mil autoridades.
Nem os ministros deram exemplo. Foi graças a verificação dos gastos que três ministros do governo deixaram o ostracismo a que estavam submetidos. E ainda foi possível conhecer os gostos inusitados de uma turma sem parcimônia em torrar dinheiro público. Matilde Ribeiro, que caiu após o escândalo, gostava de comprar em free shop.
Altemir Gregolin, da Pesca, de passar o Carnaval no Rio e freqüentar barzinhos. Já Orlando Silva, dos Esportes, tem gastos mais prosaicos e ecléticos. Freqüenta ambientes requintados, mas também gosta de comer tapioca por conta do contribuinte.
Diga-se de passagem que Orlando devolveu o dinheiro, mas muito mais para preservar o emprego do que pela convicção de que errou. Até porque já anunciou que vai requerer o dinheiro de volta se não for comprovado desvio nas suas despesas.
O problema do governo é esse: não reconhece e não coíbe o erro. Anda mais preocupado em descobrir fórmulas de evitar transparência nas despesas.
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