22
de dezembro de 2012 | N° 17291
PAULO
SANT’ANA
A inquietude
Se
eu tivesse que indicar qual o estado de espírito mais dominante e periódico que
me assalta, não teria dúvida: a inquietude.
A
inquietude é irmã da incerteza. A inquietude é inimiga da felicidade. Muitas
vezes, a gente não localiza bem o motivo que leva a sermos envolvidos pela
inquietude.
É que
nós temos pressentimentos, cutucos, de que algo errado vai nos acontecer. Isso é
característico dos pessimistas.
Os
otimistas não têm inquietudes. Eles flanam na certeza de que está tudo bem e
nada se modificará. Os otimistas têm muito mais chances de serem felizes. Porque,
mesmo que nada tenha saído errado com os pessimistas, estes já sofreram
bastante com a má expectativa que não se realizou.
Alguma
coisa está errada nesses apagões de energia elétrica que estão se sucedendo na
Capital e no Interior. Não é isso, mas parece até vindita das fornecedoras de
energia elétrica contra a redução de preços imposta pela presidente Dilma em
favor dos consumidores.
O
problema é o seguinte: se com chuvinhas esparsas e minitempestades milhares de
consumidores ficam sem luz, imaginem o que acontecerá quando sobrevierem mais sérios
acidentes meteorológicos.
O Grêmio
deu azar mais uma vez ao ver sorteada a LDU, do Equador, para seu primeiro
adversário na Libertadores. É uma equipe temível.
Ainda
mais que o treinador da LDU solicitou aos seus dirigentes 13 reforços para o
time, com vistas à Libertadores, e foi inteiramente atendido, enquanto o Grêmio
padece para reforçar seu time, que foi e está sendo desfalcado lentamente.
Sempre
foi assim, tudo o que o Grêmio disputa é sofrido.
Não é
novidade para nós, gremistas.
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