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sexta-feira, 8 de julho de 2011
08 de julho de 2011 | N° 16753
ARTIGOS - Gustavo Ioschpe*
A favor da aprendizagem
No último dia 6, este espaço publicou um artigo de Jorge Barcellos, estudante da UFRGS, acerca da minha pessoa e de ideias por mim defendidas. Foi um texto inculto, empolado, mentiroso e mal-intencionado, mas aproveito sua deixa para aclarar alguns aspectos de medida sugerida por mim: a afixação de placa com o Ideb de cada escola em sua porta de entrada.
O autor começa seu texto dizendo que a proposta seria uma “Letra Escarlate das Escolas”. A referida história – que não é um filme com Demi Moore, mas um dos grandes clássicos da literatura americana, escrito por Nathaniel Hawthorne em 1850 – fala sobre as humilhações impostas a uma adúltera.
Ao declarar que a minha ideia é de causar vergonha às escolas, o autor presume que as escolas cometem pecados e que todas as escolas se envergonhariam de ter sua nota divulgada. É absurdo. Os problemas das nossas escolas não são razão para vergonha: são problemas de má competência profissional, sem nenhuma conotação moral, que podem e devem ser resolvidos com mais e melhor preparo e trabalho.
Ademais, temos muitas escolas excelentes, que precisam ser divulgadas, cujos profissionais precisam ser reconhecidos, e espero que a divulgação pública de seus feitos também faça com que as escolas com dificuldades saibam onde podem procurar ajuda e orientação.
Prossegue o articulista, com seu vocabulário empolado e cheio de erros (“subjaz a [sic] discussão a definição da lógica de mercado como portador [sic] da racionalidade sociopolítica...”), querendo dizer que eu defendo o encolhimento do espaço público em educação e a ampliação do espaço privado. No triste pensar desse senhor, um economista tem de ser privatizador.
Que fique claro: não sou favorável à privatização da educação. Deveria ficar óbvio que, ao defender a exibição pública de um dado relevante sobre uma instituição pública, o objetivo da proposta é de justamente fomentar o debate público e trazer a ele mais gente, a sociedade como um todo.
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