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quarta-feira, 20 de julho de 2011
20 de julho de 2011 | N° 16767
PAULO SANT’ANA
Absurdo palpite
Zero Hora recentemente publicou uma série de reportagens sobre os parques de Porto Alegre, tendo concluído que eles ficam completamente abandonados à noite. Em seu interior são cometidos crimes, entre eles o de homicídio e estupro, é praticado o sexo entre parceiros heterossexuais e homossexuais. Acontece toda a sorte de inconveniências e desordens, além de campo fértil para o consumo de drogas.
É a primeira vez que um jornal gaúcho faz um trabalho profundo sobre a questão, confirmando inteira e exatamente o que há 40 longos anos afirmo nesta coluna, pioneiro que fui na imprensa a denunciar este caos perpétuo e a pregar inutilmente que sejam cercados nossos parques, em razão de que é à noite que são degradados, é à noite que ocorre a depredação dos equipamentos e da vegetação, tudo de ruim acontece nos parques pela noite.
Foi então que como vereador propus em vão o cercamento dos nossos parques, a exemplo da maioria dos parques das chamadas nações civilizadas.
Mas a reportagem também trouxe opiniões de pessoas favoráveis e contrárias ao cercamento.
Quem for rever as declarações dessas pessoas vai notar que houve uma coincidência: todos que são contrários ao cercamento dos parques emitiram opiniões disparatadas, alguns beirando o ridículo, como o caso da secretária estadual de Comunicação, Vera Spolidoro.
Não sei por que Vera Spolidoro se dispôs a entrar nesse assunto, distante da esfera estadual que ela milita.
Ela é excelente jornalista e nesses anos todos e últimos que serve o PT, integrando governos estaduais, manteve com este colunista relacionamento cordial e participativo.
Mas agora caiu do cavalo com sua declaração exótica, curiosa e absurda. Vejam o que ela disse:
– O cercamento não resolve porque a Redenção é um parque muito grande. Ao fechar os portões, terá de ser feita uma revisão para ver se ficou alguém lá dentro. Isso é praticamente impossível.
Que opinião esdrúxula da secretária. Que infeliz declaração. Se Vera Spolidoro não sabe como funciona o fechamento de um grande parque à noite, eu vou agora explicar a ela, creio que pela última vez.
Quando batem 19h, toca uma sirena no parque, depois de dois avisos 15 e 10 minutos antes, quando os portões são fechados.
No caso da Redenção, que é grande, então duas motocicletas tripuladas por quatro guardas municipais varrerão todo o território do parque, retirando os retardatários, não levando mais que 15 minutos.
Simples, singelo, nada do que disse reacionariamente a secretária.
Prefiro a opinião autorizada e não neófita do coronel PM Atamar Cabreira, comandante do policiamento da Capital: “O cercamento da Redenção ajudaria a manter a segurança do local.”
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