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sábado, 23 de julho de 2011
23 de julho de 2011 | N° 16770
EDITORIAIS ZH
Mudanças na educação
Ao defender a avaliação por mérito no magistério, o governador Tarso Genro confronta a entidade representativa dos professores e seu próprio secretário da Educação, que se opõem às intenções do governo estadual de aperfeiçoar os sistemas de avaliação com o objetivo de premiar bons resultados.
Por maiores que sejam as restrições, o aspecto incontestável é que o ensino público no Estado precisa recuperar a qualidade perdida e não pode continuar como está. O primeiro passo para alcançar esse objetivo é aprofundar o diálogo sobre o novo plano de carreira do magistério, privilegiando pontos em comum nas diferentes visões sobre a questão.
Ao se manifestar nesta semana sobre o assunto, o governador Tarso Genro deixou claro o seu posicionamento de que “tem que ter avaliação por mérito”, pois o professor “que trabalha melhor tem uma qualificação melhor, tem de ser reconhecido”.
Uma das justificativas alegadas pelo governador é a meta número 14 do Compromisso Todos pela Educação, lançado em 2007, que valoriza o mérito do trabalhador da educação, “representado pelo desempenho eficiente no trabalho, dedicação, assiduidade, pontualidade, responsabilidade, realização de projetos e trabalhos especializados, cursos de atualização e desenvolvimento profissional”.
Obviamente, qualquer avaliação sobre o desempenho dos professores tem que ser embasada em critérios bem definidos. A preocupação precisa estar presente já na fase de admissão, que deve avaliar com rigor quem tem condições de transmitir conhecimento, e prosseguir ao longo da carreira, para apurar o quanto o educador se envolve de fato com seu trabalho e procura estar atualizado com as exigências atuais.
O aspecto polêmico do tema reforça a importância de as mudanças serem antecedidas de um debate amplo, com envolvimento de toda a sociedade. É o conjunto dos gaúchos, e não simplesmente uma categoria, que precisa ter claro qual ensino o Estado precisa ofertar.
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