sábado, 1 de fevereiro de 2025


 
01 de Fevereiro de 2025
POLÍTICA E PODER - Rosane de Oliveira

Lula está certo: enchente no RS aprofundou déficit em 2024

A radicalização que transforma tudo em polêmica tenta criar uma falsa crise entre o presidente Lula e os gaúchos, por ter dito na quinta-feira que se não fosse a enchente no Rio Grande do Sul o Brasil teria fechado o ano com superávit. Não é bem assim, mas é indiscutível que o déficit nas contas públicas seria bem menor se não fossem a enchente e outras tragédias climáticas.

O governo federal fez o certo quando socorreu o Rio Grande do Sul. É preciso ter memória muito curta para esquecer o horror daqueles dias de maio e junho, quando milhares de pessoas perderam tudo o que tinham para o dilúvio.

É fato que o governo ainda não cumpriu tudo o que prometeu - as moradias, por exemplo, estão sendo entregues em ritmo absurdamente lento. Mas também é incontestável que Lula despejou dinheiro no Rio Grande do Sul, na forma de auxílios, empréstimos subsidiados e investimentos em reconstrução, sem contar o adiamento do pagamento da dívida por três anos.

O governo não chegaria ao superávit em 2024, até porque precisou fazer outros gastos em decorrências de emergências climáticas em diferentes regiões do Brasil. Poderia ter fechado o ano no azul se não investisse em programas para estimular a permanência de crianças na escola, se reduzisse os gastos com o SUS, se acabasse com o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada, se não desse tantos incentivos fiscais a empresas, se zerasse os investimentos em infraestrutura. É isso o que querem os críticos que só se preocupam com os números de receita e despesa?

Socorrer é preciso

É legítimo cobrar responsabilidade fiscal de prefeitos, governadores e do presidente da República. O que não se aceita é a hipocrisia de cobrar mais e mais investimentos, de dizer que os governos não fazem nada, e reclamar porque as contas fecharam no limite do permitido.

No caso da ajuda ao Rio Grande do Sul, os gastos foram aprovados pelo Congresso fora do limite do arcabouço fiscal, que é uma linha imaginária. Na prática, saíram bilhões dos cofres públicos - R$ 6,5 bilhões estão depositados em fundo para financiar obras de prevenção. _

Secretário do Turismo encara a "tcherolesa" no Planeta Atlântida

Sem ser adepto de aventuras ou de esportes radicais, o secretário estadual de Turismo, Ronaldo Santini, resolveu encarar a "tcherolesa" do Planeta Atlântida horas antes do início do festival.

Deslizou faceiro para mostrar que está conectado com as inovações que valorizam o turismo no Rio Grande do Sul.

A Secretaria de Turismo fez questão de associar sua marca à tirolesa no Planeta como estratégia para promover destinos turísticos do Estado.

O secretário ressaltou a importância do Planeta como vitrine para o setor, destacando municípios como Feliz, Três Coroas, Marcelino Ramos, Bento Gonçalves e Nova Roma do Sul, que se sobressaem por suas atrações de tirolesa.

Além de atrair olhares para as belezas naturais do Estado, a participação da Setur no Planeta inclui workshops de capacitação para a equipe do evento. _

Reconstrução de colégio no Sarandi é exemplo de parceria

A reabertura da Escola de Educação Básica Doutor Liberato Salzano Vieira da Cunha, no bairro Sarandi, em Porto Alegre, é um bom exemplo de como o poder público, o setor privado e entidades sem fins lucrativos podem trabalhar juntos, em benefício da sociedade.

Devastada pela enchente de maio, praticamente toda a estrutura do colégio havia se perdido nas águas. Com doações privadas, as obras foram concluídas e as aulas serão retomadas a partir de 17 de fevereiro, início do ano letivo na Capital. Nesta sexta-feira, o prefeito Sebastião Melo e a secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira, vistoriaram a escola. _

Juliano Colombo se despede do Sesi

Entusiasta da educação de qualidade em tempo integral, Juliano Colombo se despediu do Sesi-RS nesta sexta-feira depois de 28 anos de casa, os últimos 10 como superintendente regional.

O Sesi-RS e o Senai-RS passaram a ter comando único na gestão do presidente da Fiergs, Cláudio Bier, que escolheu Susana Kakuta para administrar os dois braços sociais da indústria.

Colombo conquistou admiração nos últimos anos, sobretudo na gestão de Gilberto Petry, por ter abraçado um ambicioso projeto de qualificação da educação. Nos últimos anos, dedicou boa parte do tempo às escolas de Ensino Médio de tempo integral, que usam metodologia diferenciada e se destacam pelo alto rendimento dos alunos. 

Bohn, não. Excelente

O presidente da Fecomércio, Luiz Carlos Bohn, ganhou um elogio do vice-governador Gabriel Souza, em forma de trocadilho.

- Brinquei com ele que o nome não deveria ser Bohn, mas Excelente - conta Gabriel, que ficou responsável pelos centros de acolhimento financiados pela federação, com recursos do Sistema S. Também foi esse sistema, por meio do Sesi, quem bancou estruturas temporárias de saúde. 

Voluntários a serviço da Fiergs

A quem interessar possa, a diretoria da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) não é remunerada. Nem o presidente Cláudio Bier, nem os diretores e coordenadores de conselhos ganham para exercer esses cargos.

O CEO, sim, é contratado como administrador. Não está na lista dos eleitos na chapa de Bier. Qualquer ilação sobre remunerações milionárias para presidente, vices e diretores é pura maldade. _

POLÍTICA E PODER

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