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Um Mickey inesquecível
Fui pra Disney e o clichê é válido: vale a pena.
Mas, lá na Disney, com meus pitocos e amigos, lembrava de um cara especificamente... Um cara que já tinha passado por lá. A história da ida dele é maravilhosa.
Foi um sorteio do nosso local de trabalho. Sorteio interno, de final de ano, o ganhador iria com tudo pago pra meca dos parques de diversão! E ele ganhou. No churrasco da vitória pulávamos com ele. Aquele tipo de cara que todo mundo fica feliz quando ele tá assim.
Os presentes continuaram. Fizemos questão, com vaquinhas, de deixar a viagem com tudo pago mesmo! Passaporte, visto americano e até tíquetes para assistir a um jogo do Orlando Magic, porque NBA e as outras ligas de esporte norte-americanas são objetos de paixão dele.
Enfim, ele foi pra Disney, com o irmão dele. E voltaram. Dias depois, ele me procura. Queria agradecer o carinho todo. E tinha um presente. Não era pra mim. Era para o meu filho, então, um garotinho de um ano e pouco. E era uma pelúcia do Mickey.
Esse Mickey dormiu ao lado do meu filhote. Uma noite, duas, três, 10, cem, 1,5 mil e corta pra agora: com quase sete anos, o Mickey, meio encardido, surrado, continua sendo o seu companheiro protetor de madrugadas.
O "cheirinho", o talismã protetor de pesadelos, ladrões e tiranos que ousam chegar nele.
Porque lindo é o ser humano agradecido. O ser humano que diz e SENTE o obrigado.
Tio Bilia: lembrei de ti e do teu gesto, cara.
O Mickey tá firme e forte. Na Disney, lembrava da tua gratidão. E essa virtude, cara, isso é só para os grandes... _
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LUCIANO POTTER
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