11 de outubro de 2014 |
N° 17949
PAULO SANT’ANA
Goleada humilhante
Já começaram a rodar por aí as
pesquisas eleitorais para o segundo turno, presidenciais e para o governo do
Estado.
Palavra de honra que não deitei
os olhos sobre nenhuma delas. Isso que as pesquisas eram, há pouco tempo, o
alvo do meu maior interesse na minha leitura de jornais.
Agora, nem dou bola. As pesquisas
se desmoralizaram perante mim, o que acredito acontece com milhares de pessoas
iguais a mim.
Mas as pesquisas continuam, mesmo
desmoralizadas, em funcionamento.
O Internacional protagonizou um
fiasco em Chapecó, levou 5 a 0 ao natural.
Vez por outra, Grêmio e Inter
protagonizam fiascos.
Toda bola que ia até a área do
Inter virava gol da Chapecoense no segundo tempo.
Foi um dia em que nada deu certo
para o Internacional e tudo deu certo para os donos da casa.
Agora, algumas análises tardias
depõem que o Internacional chegou ao G-4 por obra de adversários fracos que
enfrentou ultimamente. Isso só será provado se o Internacional não passar pelo
Fluminense nem pelo Corinthians nos dois próximos jogos marcados em seguida
para o Beira-Rio. Se o Inter não passar bem por eles, se despedirá em
definitivo do G-4.
Eu não tenho nada que tocar
flauta nos colorados pelo fiasco em Chapecó: enfio o rabo entre minhas pernas
porque, quando o Inter enfrentou o meu Grêmio, ganhou facilmente.
Então, boquinha de siri.
Será eleito Aécio ou reeleita
Dilma. Pouco se me dá, seja qual for o resultado, não ficarei triste,
decepcionado, alegre ou eufórico.
São candidatos iguais, nenhum
significará uma revolução positiva.
Vou votar e escolherei o que, sob
um exame cuidadoso, me parecer o melhor.
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