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sexta-feira, 8 de julho de 2011
08 de julho de 2011 | N° 16753
DAVID COIMBRA
Tarso, o inimigo dos professores
Tarso Genro odeia professores. Yeda Crusius também. Assim como o Rigotto, o Olívio, o Britto, o Collares, o Simon. Todos os governadores eleitos no Rio Grande do Sul, nos últimos 50 anos, foram inimigos acerbos do magistério. É o que deduzo quando ouço e leio que os professores ganham mal “por causa da falta de vontade política dos governantes”.
Afinal, se só precisa isso, vontade, então é lógico que esses governadores, mais os deputados e secretários de Estado, todos eles têm problemas psicológicos, devem ter sido vítimas de bullying no colégio e, por isso, ficaram traumatizados, tornaram-se psicopatas que agora destinam suas vidas a humilhar os corpos docentes de todo o território estadual.
Só pode ser.
Mas, se não for; se, ao contrário, os políticos querem, mas NÃO CONSEGUEM sanar as vicissitudes salariais dos professores, então o problema talvez seja mais profundo. Talvez seja estrutural. Talvez não adiante o Cpers convocar greves todos os anos, como faz há 30 anos.
Talvez não adiante condenar os políticos, como todos condenam. Talvez o Estado, sozinho, não seja capaz de encontrar a solução. Nesse caso, tenho uma notícia para você: você vai ter que ajudar.
Agora mesmo, li que a presidente reeleita do Cpers ameaçou: “Não haverá trégua para o governo. ” Ora, se não haverá trégua é porque existe guerra. O Cpers está em guerra permanente contra o governo. O governo, qualquer governo, inclusive quando o governador é do mesmo partido da presidente do Cpers, é inimigo da categoria organizada. Isso desde 1980. De lá para cá, como se vê, não tem dado muito resultado. Os professores continuam ganhando mal, e a Educação só piora. Talvez seja o caso de mudar de estratégia.
Talvez seja o caso de dar trégua.
Por que não posso ter seis filhos
Eu, se pudesse, teria seis filhos. Imodestamente, acho que possuo algum talento como pai. Além disso, gosto da coisa, do envolvimento com crianças, de observá-las e aprender com isso.
O problema de se ter seis filhos é que os bueiros estão explodindo no Rio de Janeiro. Veja: o Rio é a cidade-símbolo do país. O tambor do Brasil, como dizia Vargas. Quer dizer: o que ocorre lá se refletirá aqui.
Pois no Rio os bandidos queimam pessoas vivas em fogueiras de pneus; no Rio, malucos invadem escolas e matam meninas a tiro; no Rio, os bombeiros se revoltam, quebram tudo e são presos; no Rio, o governador viaja de carona com empresários que vencem licitações;
no Rio, as obras do Pan custam cinco vezes mais do que o previsto, e agora, no Rio, você pode estar caminhando de mão no bolso, olhando o verde-azul do mar, e a calçada explode nas suas nádegas.
Como ter seis filhos, se é nisso que virou o símbolo do Brasil?
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