sábado, 7 de novembro de 2020



07 DE NOVEMBRO DE 2020
OPINIÃO DA RBS

CONTRIBUIÇÃO À CIÊNCIA DE PONTA 

Porto Alegre dá mais um importante passo em sua caminhada para se consolidar como um dos mais importantes polos na área de saúde no país. A novidade agora é a inauguração da expansão da estrutura do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer), na segunda-feira, na PUCRS, dia aliás em que a universidade completa 72 anos de trajetória. Esta nova etapa do InsCer, que há oito anos coloca o Estado como protagonista nacional e internacional em pesquisas e tratamentos neste complexo segmento do conhecimento da medicina, amplia a capacidade do instituto de oferecer serviços à população e desenvolver pesquisas de ponta em prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças do cérebro.

Saúde, serviços e tecnologia são vocações naturais das grandes cidades e uma das alternativas mais viáveis para o seu desenvolvimento. A capital dos gaúchos aproveita essa aptidão e, nos últimos anos, vê o surgimento acelerado de diversos grandes empreendimentos na área de cuidados médicos, uma das atividades que mais se expandem no mundo e tendem a ser um relevante propulsor inclusive da economia das metrópoles. A própria PUCRS, que no ano passado lançou o HUB da saúde, pensado para ser um ecossistema de incentivo ao empreendedorismo associado à ciência, tem uma larga contribuição para que esta propensão se materialize. Mas o potencial não se limita a Porto Alegre. Outros municípios da Região Metropolitana e mesmo outras cidades- polo, como Caxias do Sul, contam com hospitais e universidades renomadas, com infraestrutura, recursos e capital humano capazes de fazer da área da saúde um vetor de progresso e bem-estar da população.

A expansão do InsCer, com sua equipe reconhecida de neurocientistas, tem esse espírito. Amplia as condições para que essa inclinação da Capital se desenvolva, atraindo talentos de outras partes do país e retendo os que são do Estado ou aqui estão. Permite ao instituto ampliar o foco em inovação, pesquisa e desenvolvimento, em busca das melhores soluções para males que acometem o cérebro, de acordo com as principais necessidades dos pacientes e da sociedade. Novos exames e procedimentos de reabilitação passam a ser oferecidos e a produção de radiofármacos também será incrementada.

Resultado de um investimento de R$ 66,8 milhões, a expansão do Inscer deve ser percebida não apenas como um projeto localizado e circunscrito a uma área do conhecimento. É uma iniciativa que ajuda a firmar o Rio Grande do Sul como referência em uma multifacetada especialidade da ciência, ajudando a construir o futuro da medicina e ofertando a pacientes o que há de mais avançado em termos de tratamento para proporcionar uma melhor qualidade de vida e, em muitos casos, salvá-la. Saúde, serviços e tecnologia são vocações naturais das grandes cidades e uma das alternativas mais viáveis para o seu desenvolvimento

OPINIÃO DA RBS

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