22
de abril de 2014 | N° 17771
PAULO
SANT’ANA | PAULO SANTANA
O contrário de
Deus
Foram
quatro dias de feriado, a Sexta-Feira Santa, o Sábado de Aleluia, o Domingo de
Páscoa, o 21 de abril de Tiradentes, que neste ano caiu numa segunda-feira.
Pois
vocês acreditam que uma repartição pública gaúcha emendou mais dois dias de
ponto facultativo na quarta-feira e na quinta-feira passadas?
Pois
aconteceu na Justiça do Trabalho.
Fui
curioso saber como aconteceram assim seis dias seguidos sem expediente na
Justiça do Trabalho e me disseram que há uma lei federal que considera pontos
facultativos para sempre as quartas e quintas-feiras que antecedem a Páscoa.
Aí, então, é que fiquei sabendo a origem da Semana Santa: é aquele período de
cinco ou seis dias em que ninguém trabalha. Que santa semana!
Mas
não é o que se poderia chamar de injustiça no trabalho?
É
exatamente o contrário do que aconteceu com Deus na criação do mundo, quando
trabalhou seis dias e descansou no sétimo.
Eu
gosto muito de doce de coco. E também gosto de água de coco.
Noto
também que gosto muito de cocada.
E há
um bombom da Nestlé que adoro, chama-se Prestígio e consiste de um tablete de
coco ralado envolto numa capa de chocolate.
Também
há um doce em que numa panelinha de massa é posto, se não me engano, coco
ralado. E se chama queijadinha, deve ser acrescentado nele, por isso, o queijo.
A
casca do coco, muito dura, acho que não serve para nada, o coco realmente é a
polpa da casca, se é que posso chamar assim aquela camada alva que vem colada à
casca.
Consta
de alguns menus a gordura de coco. Gozado que a fruta imensa que é o coco não é
comida quando verde, somente depois de madura é que é aproveitada.
O
doce de coco é o mais doce de todos os doces, pois a fruta já é muito doce.
Mais doce que o doce de batata-doce.
Não
sei, mas conheço um doce que é também muito doce, quase enjoativo: o de goiaba.
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