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terça-feira, 18 de outubro de 2011
ELIANE CANTANHÊDE
Em nome das criancinhas
BRASÍLIA - Por enquanto, é a palavra de um contra a do outro, mas essa história embola o meio de campo no Ministério do Esporte e ainda tem um terceiro tempo, com a Copa e a Olimpíada bem aí.
O policial militar João Dias Ferreira, que foi preso e tem um patrimônio invejável, confirma à revista "Veja" o que a Polícia Federal, o Ministério Público e a Controladoria-Geral da União vêm apurando há anos:
o programa Segundo Tempo, criado para estimular criancinhas carentes a praticar esportes, estava engordando os bolsos dos crescidinhos do ministério com a inestimável ajuda de um punhado de ONGs amigas. A novidade é que o policial joga o ministro Orlando Silva e seu PC do B no gramado -ou na fogueira.
De outro lado, Orlando Silva se diz injustiçado e nega que tenha recebido caixas de papelão com notas de R$ 50 e de R$ 100 na garagem do ministério.
Pelo sim, pelo não, a escaldada Dilma ligou para Orlando Silva em Guadalajara, no México, e ele voltou correndo do Pan e tenta se explicar para o Planalto, o Congresso, a imprensa e os distintos contribuintes. Se é que ele tem explicações. Como nas vezes anteriores, o ministro passa a ser senhor do seu destino.
O governo parece caminhar para a sua sexta baixa já no primeiro ano, cinco delas por suspeitas de corrupção. No caso do Esporte, com uma peculiaridade: ele atrai constrangedoramente os holofotes -e as desconfianças- do mundo sobre a capacidade do Brasil para sediar, um atrás do outro, dois dos mais importantes, senão os mais importantes, eventos esportivos internacionais.
Não bastassem os escândalos, a queda do ministro e a prisão de dezenas de altos funcionários do Turismo, agora mais essa no Esporte. Fica difícil convencer que o Brasil é um país sério. A não ser que Orlando Silva convença que ele próprio é sério e o correligionário da PM, lunático.
elianec@uol.com.br
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