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segunda-feira, 8 de março de 2010
08 de março de 2010 | N° 16268
EDITORIAIS
UMA LUTA DE TODOS OS DIAS
Retratadas em reportagem do caderno Donna de ontem, como forma de marcar a passagem de mais um Dia Internacional da Mulher, representantes de 35 países nos cinco continentes se dispuseram a falar sobre o papel que ocupam na sociedade e as dificuldades que ainda enfrentam em casa e no trabalho.
Desse panorama traçado em diferentes culturas, emergem curiosidades, desejos e dificuldades comuns unindo mulheres de todo o mundo. Apesar de presente na sociedade desde o século 19, em estágios diversos conforme sua localização, o feminismo, por exemplo, ainda é palavra desconhecida por uma jovem polinésia – nas ilhas do arquipélago francês, do outro lado do globo, as mulheres são responsáveis por boa parte da carga das tarefas da casa, da educação dos filhos e de sua alimentação.
Movimento que ganhou força com a luta pelo voto feminino – o primeiro país a conquistá-lo foi a Nova Zelândia em 1893 –, o feminismo atravessou gerações defendendo depois novas bandeiras, tratando de direitos individuais e coletivos, da autonomia do corpo da mulher, dos direitos reprodutivos e trabalhistas, da luta contra a violência doméstica, entre muitas outras, mas as mulheres chegam ao final da primeira década do século 21 enfrentando diferenças e discriminação.
Estudos citados na mesma reportagem mostram que 2,1 milhões de mulheres são agredidas a cada ano no Brasil, enquanto o Fundo das Nações Unidas para o Desenvolvimento da Mulher estima que, na vida, uma em cada três mulheres sofrerá algum tipo de violência doméstica no mundo.
Outros dados revelam persistirem as diferenças salariais entre os dois sexos – as brasileiras, conforme levantamento entre 24 países, obtêm renda 34% menor –, que há trabalhadoras preteridas após a licença-maternidade ou mesmo por seu aspecto físico. O físico, a propósito, se revela uma nova forma de escravidão feminina, com padrões de beleza que impõem sacrifícios e frustrações.
Tanto dos dados de institutos, de governos e ONGs quanto da pesquisa informal realizada por ZH – utilizando-se de e-mails e redes sociais para a reportagem –, sobressaem diferenças e discriminações que muitos consideram banidas da sociedade moderna e globalizada.
O Brasil, que melhorou seu desempenho em áreas como saúde e educação para as mulheres, deixa ainda a desejar quando o assunto é igualdade no trabalho e na política. Assim como outros tipos de discriminação, o que ainda atinge o sexo feminino só desaparecerá quando houver disposição e união de todos para bani-lo. Essa não é uma bandeira só das mulheres. Precisa ser uma meta permanente da sociedade.
O Brasil, que melhorou seu desempenho em áreas como saúde e educação para as mulheres, deixa ainda a desejar quando o assunto é igualdade no trabalho e na política.
PARABÉNS A TODAS AS MULHERES LEITORAS DESTE BLOGGER PELO SEU DIA
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