quinta-feira, 12 de novembro de 2009



12 de novembro de 2009 | N° 16153
PAULO SANT’ANA


Chuva de protestos

Chovem as reclamações contra peritos do INSS. Esta coluna é desaguadouro das aflições populares. Não sei se são procedentes as reclamações, mas que são muitas, são. Se houvesse mais espaço, dava para formar um dossiê. A primeira:

“Olá Sant’Ana, li na tua coluna sobre os peritos do INSS no caso do senhor Paulo Roberto Alexandre. Meu sogro teve um AVC há uns três anos, que o deixou totalmente incapacitado. Profissão: eletricista, já fez várias perícias e não conseguiu se encostar. Peço encarecidamente e desafio os peritos que dizem ter o meu sogro capacidade para trabalhar que o contratem para executar algum serviço em suas residências, pode ser até uma simples troca de lâmpada.

Está lançado meu desafio. Ele está passando por sérias dificuldades financeiras, graças à incapacidade de um perito do INSS por não ter capacidade de avaliação. Obrigado, meu telefone é (51) 2103-9486. Se puder publicar, fico muito agradecido. (as.) Rogério Jesus (jesus@diretodoceu.com.br).”

A segunda: “Volto a te escrever apenas para corroborar o relato do senhor Paulo Roberto Alexandre, sobre as perícias do INSS.

Como relatei a ti anteriormente, mas não detalhadamente, passei ‘o cão’ no INSS, por conta desses ‘peritos’ em coisa alguma.

Estou recebendo meu benefício judicialmente, mas, o descaso e desrespeito com que fui tratada, dinheiro algum poderia pagar.

Infelizmente, os bons peritos são a exceção no INSS gaúcho e, pelo que se lê nas comunidades sobre o tema no Orkut, também no restante do país.

Obrigada por abrires tua coluna aos teus leitores quando te indignas com tais abusos.

Um abraço! (as.) Karin Kreismann Carteri, fone 3779-5564, (karinkreismann@yahoo.com.br)”

A terceira: “Prezados,

Todos entenderam que a coluna de Paulo Sant’Ana (4/11) se referia a ‘taxistas cafajestes’ e não a ‘peritos cafajestes’, e integrando a coluna estava a coerente reclamação do senhor Paulo Roberto Alexandre quanto ao modo como somos tratados nas perícias das APS – Agências de Previdência Social.

Chega a ser patética e ao mesmo tempo causa revolta a indignação do Simers (ZH de 10/11, anúncio na página 3) com o retrato do que vem a ser a mais pura verdade.

O que sabem eles sobre o que se passa nas salas de perícia? Não é à toa que em todas as Agências de Previdência foram expostos cartazes por todos os lados avisando as pessoas de que ‘desacato a funcionários públicos é crime’. De onde vem esse temor?

Apenas os segurados sabem a maneira estúpida como foram tratados em suas perícias. Morreriam de fome os médicos que se comportassem dessa maneira em seus consultórios.

A arrogância, a desconfiança e a estupidez estão sempre presentes nessas avaliações, sendo que o benefício é um direito do trabalhador. Prova disso são os inúmeros benefícios negados nas Agências de Previdência Social e autorizados por decisão judicial.

Pois, então, que convoquemos todas as pessoas que algum dia necessitaram do atendimento de um perito para que deem seu parecer. Então, quero ver novamente as ameaças públicas do Simers contra aqueles que sofreram na pele todo o destempero dos seus ‘ótimos’ profissionais.

A verdade faz bem à saúde, assim como a educação, a cordialidade e o respeito. as.) Alexandre Lemes, fone (51) 9127-5830 (alex.canoas@hotmail.com).”

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