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quinta-feira, 19 de novembro de 2009
19 de novembro de 2009 | N° 16160
PAULO SANT’ANA
Na vidraçaria
Conseguiram me roubar a saúde, o prazer e a alegria.
Atacaram-me por todos os lados, principalmente na trincheira.
Mas permaneço de pé, só não conseguiram mexer no meu cérebro. Apesar das atrapalhações físicas, ele continua inalterável.
O destino travesso reservou-me os obstáculos maiores para os últimos quilômetros da travessia.
E lá vou eu. Lá continuo indo eu.
Vejam só o que me acontece: “Bom dia, Sant’Ana. Eu não poderia deixar de te contar um fato pitoresco que chegou ao meu conhecimento. Moro ao lado de uma vidraçaria aqui em Porto Alegre, onde seguidamente vou conversar com os vizinhos e eles relataram que teria vindo uma cliente solicitar que colocassem moldura numa fotografia, que queria fixar na parede, sendo a fotografia de alguém que essa senhora disse amar muito pela vida toda e que somente após a morte do marido teria finalmente o seu amor num quadro...
Pois, para minha surpresa, quem era esse amor guardado e escondido?
Ele!!! Sim, Paulo Sant’Ana. E ela veio buscar o quadro e não se tem notícias mais, mas acredito que esteja muito feliz olhando para seu amor todos os dias, lá fixado na parede de sua casa...
Mas acredito mesmo, pois inspiras até isso nas pessoas... um amor escondido. Sabe-se lá por quantos anos. Ai, ai, ai, esse Pablo!!!
Desculpa a brincadeira, mas quis muito te contar isto. Um grande abraço e minha admiração (as.) Suzana Cardoso (suzana–wm@hotmail.com)”.
Recebo e publico por dever, trata-se de uma autoridade, o secretário de Educação: “Prezado Paulo Sant’Ana. Ao ler a sua coluna do último sábado, gostaria de esclarecer alguns pontos que não foram mencionados pelo deputado Elvino Bohn Gass e que julgo serem de fundamental importância à verdade dos fatos em relação ao reajuste do magistério.
O piso salarial nacional do magistério foi criado pela Lei Federal 11.738 de 2008 e sua equiparação como vencimento básico da carreira está suspensa até julgamento final da Adin 4.167 pelo Supremo Tribunal Federal. Assim, prevalece o entendimento de que piso salarial corresponde à ‘remuneração global’, incluídas vantagens pecuniárias e adicionais.
Tramita na Assembleia Legislativa projeto de lei do governo do Estado estabelecendo novo piso salarial de R$ 950 para o magistério com regime de 40 horas semanais no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2009.
A medida enviada nesta segunda-feira, 16, à Assembleia Legislativa pelo Executivo estadual, dentro do Plano de Valorização do Serviço Público, fixa o novo piso para o magistério em R$ 1.500 a partir de 2010, atingindo de imediato 32 mil colegas professores de um total de 157 mil, ativos e inativos, caracterizando um aumento de 73,8% sobre os atuais R$ 862,80.
Assim, caro Sant’Ana, não há como confundir os conceitos de piso salarial e vencimento básico. Longe de estabelecermos um embate político, eu, como professor há 32 anos, casado também com uma professora, luto a cada dia por melhores condições salariais a todo o magistério.
No entanto, não se pode ignorar que haverá um avanço significativo no salário de milhares de professores com esta proposta do governo do Estado enviada à Assembleia.
É o primeiro grande passo depois de um acúmulo de distorções salariais que ultrapassaram governos e muitas décadas. Forte e cordial abraço, (as.) Ervino Deon, secretário de Estado da Educação”.
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