quarta-feira, 4 de novembro de 2009



04 de novembro de 2009 | N° 16145
PAULO SANT’ANA


Cafajestes à solta!

Como sofrem as pessoas em seu cotidiano. E não têm para quem reclamar.

Por isso é que volta e meia reclamam para mim. O João Carlos Medeiros, por exemplo, reclama veementemente que sua filha e seu genro foram num desses barezinhos da Rua da Praia, proximidades da Casa de Cultura Mario Quintana, sexta-feira passada.

E seu genro estacionou no fim da marcação de um ponto de táxis, onde havia lugar para 10 táxis. Havia só uns quatro táxis no ponto, inadvertidamente o genro do seu Medeiros deixou o carro ali.

Mas não merecia o castigo que obteve: os motoristas do ponto de táxi furaram dois pneus do carro com instrumento cortante e avariaram com riscos profundos, alguns até ferindo a lataria, toda a pintura do veículo. Todinha a pintura do carro.

São uns cafajestes esses taxistas do ponto próximo à Casa de Cultura Mario Quintana. Evidentemente que chamo de cafajestes os taxistas que cometeram essa selvageria que fez chorar a filha do seu Medeiros. Em absoluto entendo que esses canalhas se confundem com a honrada classe dos taxistas.

Mas o fato é que não havia nenhum honrado taxista que impedisse que seus bárbaros colegas cometessem o ato patife que cometeram.

Eu sei disso muito bem porque esses dias, na Rua Venâncio Aires, defronte à Escola de Cadetes, xinguei um taxista que fechou de propósito o meu carro. E logo em seguida deixei o carro estacionado no leito da rua, ali mesmo.

Quando voltei, meu pneu tinha sido furado, evidentemente que tinha sido o taxista que xinguei.

E, igualmente aos taxistas que danificaram seriamente o carro do genro do seu Medeiros, o taxista que furou o pneu do meu carro agiu covardemente, deixou que eu desaparecesse para cometer o dano no meu carro.

Uns covardes!

E a EPTC tem o dever de riscar dos quadros de taxistas esses cafajestes que comprometem a sua classe.

Sou amigo dos taxistas, mas há no meio deles alguns que se tornam verdadeiros marginais contra a população.

É o caso também dos taxistas idôneos denunciarem os taxistas crápulas que infestam a cidade com seus atos indignos.

Para limpar a profissão.

Já a senhora ou senhorita Irene Ermacovitch (iermacovitch@terra.com.br) reclama com razão que na agência do Banco Santander da Avenida Osvaldo Aranha, defronte ao Pronto Socorro, levou mais de 40 minutos para ser atendida.

Um caixa só atendia idosos e o caixa da fila dela levou mais de 40 minutos para atender um cliente que estava na sua frente.

Os banqueiros continuam a se empanturrar de lucros e os porto-alegrenses penam nas filas das agências, parece que tendo ido para o lixo a lei municipal que coíbe os abusos.

Que classe insensível essa dos banqueiros!

E finalmente o senhor Paulo Roberto Alexandre, fone (51) 3334-4657, reclama contra os peritos da Previdência. Ele diz que tem uma doença incapacitadora e é tratado por todos os peritos que o atendem como se fosse um animal. Os peritos o escorraçam, cometem toda a sorte de pressões psicológicas com os segurados, não os tratam com civilidade e, não são todos, mas a grande maioria só falta chamar o segurado de “forjador de exames e atestados médicos”.

Pois é, tempos atrás, os peritos andaram se queixando de agressões físicas que sofriam por parte dos segurados da Previdência, além de ameaças.

E agora as queixas se voltam contra muitos deles.

A banca paga e recebe. Não são todos, mas uns há que antes que ser peritos tinham de ser mandados para um cursinho de civilização.

Minha coluna não foi feita para atender a justas reclamações dos leitores, mas de vez em quando eu fico indignado e as atendo.

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