A Praça que será dos livros

No fim de semana, pelo menos 15 das 56 bancas da Feira do Livro de Porto Alegre já haviam sido totalmente montadas na Praça da Alfândega, no centro da Capital. O trabalho deve ser concluído na quarta-feira, quando os livreiros poderão começar a ocupar os locais. Em formato híbrido, a 67ª edição do evento começará na sexta e vai até 15 de novembro.

Em razão da pandemia, a Feira ocorre de forma reduzida. Segundo a organização, os 56 expositores representam 60% da edição de 2019. Em 2020, o evento ocorreu de forma virtual. Os expositores também terão espaço no site da Feira, em que poderão fazer vendas online ou via WhatsApp.

O pavilhão de autógrafos individuais será ao ar livre, em sessões reduzidas e espaçadas, que somarão 360 ao longo da Feira. Estão previstas 36 lives, duas ao dia, e outras atividades. Sob o slogan "Para ler um novo mundo", o evento tem como patrono o jornalista e poeta Fabrício Carpinejar.

Após o anúncio de que a Câmara de Vereadores da Capital não irá retomar o patrocínio do evento, a Câmara Rio- Grandense do Livro (CRL), organizadora da Feira, decidiu abrir um canal para empresas privadas apoiarem financeiramente a iniciativa via Lei Rouanet. As instituições ou pessoas interessadas em contribuir podem entrar em contato pelo fone (51) 3286-4517 ou pelas redes sociais da Feira até mesmo após o evento.

Durante seis anos, a Câmara foi uma apoiadora tradicional da Feira do Livro. Há cinco anos, por motivos de contenção orçamentária, suspendeu a participação. Neste ano, a CRL havia pedido cerca de R$ 50 mil à Casa, para arcar com os custos da cobertura do evento, o que foi negado. No sábado, os organizadores afirmaram que ainda têm esperança de que os parlamentares repensem a decisão.

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