INFORME ESPECIAL
Um poeta rumo à imortalidade
Conhecido pelo lirismo com que retrata a verve e a vida do gaúcho campeiro, o poeta Luiz Coronel, 83 anos, deseja ter o nome e o legado imortalizados. Candidato a uma cadeira na Academia Brasileira de Letras (ABL), o criador de mais de 70 obras - entre elas livros, dicionários e letras de canções clássicas do arcabouço regional - briga uma peleia das bravas. Mas seu cavalo é tinhoso.
- Só não corro contra o vento, porque o vento é meu padrinho - brinca o mestre, citando uma das joias de sua lavra.
Como disse a Rosane de Oliveira na crônica do último domingo, publicada em GZH, se depender da torcida do Rio Grande do Sul, Coronel já está mais do que eleito. A expectativa é de que o resultado saia até o fim de novembro.
Se vencer, o escritor promete fazer um tributo a Mario Quintana, que morreu sem ter sido aceito na ABL, e propor uma série de ações literárias.
- Sou um homem de projetos e vou seguir assim. Não quero ser imortal por vaidade. O tempo é uma montanha. Tu sobes e vês o mundo mais claro. Quero ser imortal para fazer o pensamento circular - ressalta Coronel.
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