sexta-feira, 15 de outubro de 2021

 A “Correnteza” de Adriana Falcão em pré-venda. Vamos zerar, urgente, pra ler?

Adriana Falcão

A querida Adriana Falcão manda esta delícia de bilhete, informando que seu novo romance está em pré-venda, pela Editora Ventania. Já fui lá, comprei o da edição especial, e limitada. Vamos acabar zerar hoje a promoção?? Quero ver e ler o livro o mais breve possível. Só teclar aqui e comprar: https://bit.ly/2SxHVyA 

“Amores, escrevi um livro sobre 4 gerações de milhares: bisavó, avó, mãe e filha. Se chama “Correnteza” e ė editado pela linda Ventania. A história do Brasil, e do mundo vem caminhando com elas. O sentimento delas, os conflitos de geração, as dificuldades de ser mulher dos anos 30 até agora, como elas lidam com os fatos, com o tempo, com tristeza, humor, amor, está tudo lá. Foi bonito escrever sobre mulheres. Tenho 3 filhas e 3 netas. Foi quase necessário. Beijos, Adriana”. 

Aqui o texto de apresentação do livro: 

Quatro gerações de uma família na qual só nascem mulheres conversam, discutem, se estranham, trocam afeto e experiências, formando uma correnteza de feminilidades que atravessam os tempos e a história do Brasil. 

Entre o nascimento de Manuela, na década de 1930, e o de Luísa, uma típica representante da geração Z, a sociedade brasileira deu voltas e reviravoltas – e a emancipação feminina seguiu esse movimento. 

Manuela, Teresa, Débora e Luísa - cada qual com as marcas de seu tempo, mas todas atuantes e pensantes no momento de agora – nos oferecem um panorama vívido e diverso dos embates que constituem o processo que Simone de Beauvoir denominou “tornar-se mulher”. 

O que foi feito das jovens rebeldes de outros tempos? Como encaminharam suas vidas? Que tipo de mulher se tornaram? E as jovens de hoje, tão firmes em seus questionamentos e tão inseguras em suas vidas pessoais? Que mulheres maduras serão? 

Manuela está prestes a fazer 90 anos. Não escolheu ser revolucionária na vida. Foi a vida – e a paixão – que a conduziu a um ponto em que tornou-se impossível não refletir sobre a condição feminina. 

Teresa é sua filha. Aos 20 anos, gostou de construir para si própria a imagem de uma jovem easy rider, que andava na garupa da motocicleta de um rapaz de cabelos ao vento. Em torno dos 50 anos, se vê abandonada pelo marido, agora um empresário de sucesso, que a troca por uma mulher mais nova. 

Débora é filha de Teresa. Adolesceu em meio à efervescência da transição da ditadura para a democracia, mergulhada no caldo formado da mistura improvável do desbunde com o marxismo. Já teve os olhos arregalados para o mundo, mas ainda é cega para seus próprios desejos. Casou-se com um jovem comunista, idealista, agora deputado federal. Já está separada e tenta compreender os mistérios que regem suas emoções.

Luísa, a ponta mais jovem, questiona o discurso libertário da mãe, nutre um carinho distante pela avó e é fascinada pela história da bisavó. Herdeira de experiências contraditórias, precisa lidar com um novo universo de possibilidades – nenhuma delas segura. Será preciso, mais uma vez, tentar reunir teoria, prática, História e vivência, em busca de seu próprio caminho.

São quatro gerações de perplexidades. Mais carregado de perguntas do que de afirmações, Correnteza emociona, faz rir e chorar homens e mulheres, cis e trans, homo, hetero e assexuais, em busca de respostas que só a vida – aquela vivida mesmo, para além das teorias do momento – pode trazer.

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