Corsan volta-se ao mercado
Na nova etapa da privatização, a Corsan olha com mais atenção para investidores do mercado financeiro, visando a venda das ações na primeira quinzena de fevereiro. É preciso convencê-los de que a companhia vale o investimento. Na captação primária, com oferta de novos papéis, a ideia é alcançar R$ 1 bilhão. A secundária será com ações do governo.
O presidente da instituição, Roberto Barbuti, explica que o capital deve ficar pulverizado, sem um controlador com mais ações do que os 30% do Estado. Isso ainda será definido e oficializado. Investidores perguntam à coluna como ficará a gestão, ou seja, quem tomará as decisões executivas sobre a Corsan. Barbuti diz que há tendência de que se mantenha a mesma:
- Após a operação, chamaremos assembleia geral extraordinária para novos acionistas deliberarem sobre o conselho, que será formado e definirá a gestão.
Depois, será ajustado o plano de negócios, prevendo investimento de R$ 11 bilhões até 2033, com o marco do saneamento.
- A companhia terá de se reinventar, melhorando a estrutura, revisando contratos e buscando eficiência de mão de obra - diz Barbuti, detalhando que a sede será enxugada, "empoderando" as regionais.
Sobre a redução de tarifas, a Corsan prepara um "mecanismo" que envolve a relação da companhia com o contratante e a agência reguladora. Porém, o presidente ainda não quer dar detalhes.
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