Confusão contratada
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terá de se preparar para ser ágil nas datas das eleições de 2022. Com a campanha irresponsável para desacreditar as urnas eletrônicas, são consideráveis as chances do surgimento de um enorme número de vídeos que circularão pelas redes sociais com denúncias de supostas fraudes. Até hoje nunca foram comprovadas e sempre acabaram rebatidas de maneira contundente pelo TSE e investigações que se seguiram.
Mesmo admitindo não ter provas de irregularidades, o presidente Jair Bolsonaro conseguiu plantar a semente da dúvida em parte da população. Inclusive de uma parcela que não é eleitora dele. Uma onda de boataria formaria o caldo que o presidente precisa para contestar uma eventual derrota.
O TSE precisará a partir de agora ser mais didático. A segurança e os mecanismos de auditagem das urnas são temas de difícil compreensão. E terá ainda de fortalecer a defesa contra ataques hackers. Não em relação às urnas, que não são ligadas à internet, mas ao restante de seus sistemas. Qualquer invasão, mesmo com mínimas consequências práticas, será combustível para disseminar desinformação.
Menos fumaça
Agosto costuma ser o mês com a maior quantidade de queimadas no Rio Grande do Sul. Neste ano, os números são bem menores do que em 2020.
Até sábado, o sistema de monitoramento de Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) registrava 248 focos de calor. Em 2020, no mesmo intervalo de dias, foram 790.
Até agora, os números ao longo do ano também são menores em biomas como o Pantanal e a Amazônia
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