Duelo de sulistas
A Havan passou a Lojas Renner no ranking 300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro, feito pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). A gaúcha perdeu mais posições do que a catarinense. A Renner estava em 9º lugar no levantamento anterior e passou para 14º. Já a Havan passou de 11º para 13º. O posicionamento é definido pelo faturamento, que, no caso da Havan, ficou praticamente estável em R$ 10,519 bilhões em 2020 sobre 2019. A Renner fechou o ano com R$ 10,341 bilhões, queda de 20,2%. Com sede em Porto Alegre e apesar da perda de posições, a Renner é a gaúcha mais bem colocada no ranking nacional, assim como a Havan é a líder entre as catarinenses. Presidente da SBVC, Eduardo Terra comenta que o crescimento da Havan tem sido impressionante.
Em estrutura, no entanto, a Renner se mostra bem maior. Ela atua em 27 Estados e tem 606 lojas. Já a Havan tinha 152 operações, em 18 Estados. Quando se fala em funcionários, a diferença, porém, não é assim tão grande. A empresa gaúcha emprega 24.757 pessoas, enquanto a companhia catarinense tem 22 mil funcionários, segundo as informações da SBVC.
Quem gera energia escapa de apagão?
Em tempos em que se teme o racionamento e até o apagão em horários de pico de consumo, surge a dúvida se quem gera energia solar fica sem luz no caso de um blecaute. Depende. Mas, na maioria dos casos, fica no escuro mesmo. A legislação determina que, quando há queda de energia, seja desligado o inversor - equipamento que converte o que é captado pelas placas fotovoltaicas para o padrão das tomadas. Isso ocorre automaticamente, assim como ele é religado quando a energia é restabelecida.
"É por segurança. Um técnico, por exemplo, poderia mexer na sua rede sem saber que ela está funcionando", explica o sócio-diretor da Ecosul Energias, Alan Spier.
Então, mesmo que a casa ou empresa esteja gerando energia naquele momento, ela fica sem luz. Quando é noite ou dia nublado também, claro, pois a energia é puxada da rede elétrica. Porém, há alguns sistemas off-grid que são ligados a uma bateria, onde é armazenada a energia solar gerada. Spier explica, no entanto, que precisa ser paralelo ao da rede elétrica:
"A lei não permite sistemas híbridos, nos quais o consumidor escolheria qual fonte usar naquele momento para o aparelho ou lâmpada".
Ainda são poucas baterias em funcionamento. Elas custam caro e têm durabilidade de poucos anos. Mas a tecnologia avança de forma acelerada. O empresário crê que elas estarão muito mais acessíveis e de uso disseminado em um período de cinco a 10 anos. Então, quem gera energia não dependerá mais da rede elétrica.
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