GESTÃO Notícia da edição impressa de 29/08/2014
Empreendedorismo será tema de evento na Capital
Endeavor, que ocorre em 22 de setembro, contará com três painéis
Embora pesquisas apontem que mais de 70% dos jovens brasileiros desejem empreender, nem 10% deles realmente buscam capacitação na área. Os dados são trazidos pela Endeavor, organização não governamental internacional voltada ao fomento do empreendedorismo, que realiza, em 22 de setembro, no Teatro do CIEE, o CEO Summit 2014. O evento, que contará com palestras de empresários e também de representantes das empresas apoiadas pela instituição, busca reunir cerca de 400 pessoas ligadas ao tema.
Realizado em Porto Alegre desde 2012, o Endeavor, que também teve edições em Belo Horizonte, São Paulo e Fortaleza, será divido em três painéis. Em um deles, o executivo Pedro Janot, que ficou tetraplégico após cair de um cavalo em 2011, falará sobre a sua trajetória profissional e de sua história de superação. “Ele tem uma biografia de sucesso, foi presidente da Azul, trouxe a Zara pro Brasil, passou por Richards e Pão de Açúcar. Brincamos que agora está na sua quarta startup, que é a cura dele”, conta a coordenadora regional da Endeavor no Rio Grande do Sul, Bruna Eboli.
Nos outros painéis, receberá atenção o tema da sucessão, com a presença do presidente da Artecola, Eduardo Kuntz, além de exposição das experiências das empresas que recebem apoio da Endeavor no Rio Grande do Sul. Atualmente, integram o sistema a RPH, empresa voltada à medicina nuclear, sediada no Tecnopuc; e a Sirtec, dedicada à construção e manutenção de redes elétricas, com matriz em São Borja. Segundo Bruna, até o fim do ano, a sucursal gaúcha da Endeavor pretende adicionar mais duas empresas a sua rede.
Ao todo, são 67 negócios no Brasil apoiados pela organização, que está presente em 20 países. Escolhidos já com um modelo de negócios consolidado, eles recebem presença de um gestor de contas designado pela Endeavor, além de participarem de um processo chamado de mentoria, no qual 300 executivos brasileiros experientes os aconselham e facilitam os caminhos para a solução de possíveis problemas ou desafios. A organização é mantida financeiramente pelos próprios empresários envolvidos em sua rede.
Além disso, a entidade mantém uma biblioteca digital com e-books e artigos sobre empreendedorismo. Bruna também garantiu que, em novembro, a Endeavor lançará um ranking comparando 17 capitais brasileiras a partir de 25 critérios. As categorias serão divididas em oito pilares, como ambiente regulatório, infraestrutura e capital humano, por exemplo, e têm como objetivo gerar parâmetros que estimulem as grandes cidades a seguirem os bons exemplos de suas contrapartes nacionais.
No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o total de novos empreendimentos atingiu 1,115 milhão, elevação de 2,9% na comparação com igual período de 2013. Nesta base comparativa, o resultado é o maior da séria histórica do indicador, com início em 2010.
Na análise dos dados por segmento, os Microempreendedores Individuais (MEIs) foram os principais responsáveis pela criação de novas empresas, com 123.069. Segundo a Serasa, na margem, “a alta de 12,4% denota recuperação do setor, que havia apresentado queda de 5,2% em junho em relação a maio”.
As Sociedades Limitadas figuram em segundo lugar, responsáveis pelo surgimento de 21.688 companhias, número 21,9% maior que em junho. Em julho, o número de novas Empresas Individuais foi de 17.338 (alta de 17,5%) e o de novas empresas de outras naturezas chegou a 8.857 (alta de 21,5%).
“A crescente formalização dos negócios no Brasil pode ser responsável pelo aumento constante dos MEIs, registrado desde o início da série histórica do indicador”, diz a Serasa Experian, em nota. A instituição destaca que essa modalidade passou de quase metade do total de novos empreendimentos (44,5% em 2010) para 72,3% no último levantamento.
Realizado em Porto Alegre desde 2012, o Endeavor, que também teve edições em Belo Horizonte, São Paulo e Fortaleza, será divido em três painéis. Em um deles, o executivo Pedro Janot, que ficou tetraplégico após cair de um cavalo em 2011, falará sobre a sua trajetória profissional e de sua história de superação. “Ele tem uma biografia de sucesso, foi presidente da Azul, trouxe a Zara pro Brasil, passou por Richards e Pão de Açúcar. Brincamos que agora está na sua quarta startup, que é a cura dele”, conta a coordenadora regional da Endeavor no Rio Grande do Sul, Bruna Eboli.
Nos outros painéis, receberá atenção o tema da sucessão, com a presença do presidente da Artecola, Eduardo Kuntz, além de exposição das experiências das empresas que recebem apoio da Endeavor no Rio Grande do Sul. Atualmente, integram o sistema a RPH, empresa voltada à medicina nuclear, sediada no Tecnopuc; e a Sirtec, dedicada à construção e manutenção de redes elétricas, com matriz em São Borja. Segundo Bruna, até o fim do ano, a sucursal gaúcha da Endeavor pretende adicionar mais duas empresas a sua rede.
Ao todo, são 67 negócios no Brasil apoiados pela organização, que está presente em 20 países. Escolhidos já com um modelo de negócios consolidado, eles recebem presença de um gestor de contas designado pela Endeavor, além de participarem de um processo chamado de mentoria, no qual 300 executivos brasileiros experientes os aconselham e facilitam os caminhos para a solução de possíveis problemas ou desafios. A organização é mantida financeiramente pelos próprios empresários envolvidos em sua rede.
Além disso, a entidade mantém uma biblioteca digital com e-books e artigos sobre empreendedorismo. Bruna também garantiu que, em novembro, a Endeavor lançará um ranking comparando 17 capitais brasileiras a partir de 25 critérios. As categorias serão divididas em oito pilares, como ambiente regulatório, infraestrutura e capital humano, por exemplo, e têm como objetivo gerar parâmetros que estimulem as grandes cidades a seguirem os bons exemplos de suas contrapartes nacionais.
Criação de novas empresas cresce 14,5% em julho
O mês de julho registrou a criação de 170.952 empreendimentos no País, número que representa uma alta de 14,5% ante junho. Segundo o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas, o resultado é o segundo maior para meses de julho desde 2010, ficando atrás apenas do registrado no mesmo mês do ano passado, quando surgiram 179.148 firmas.No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o total de novos empreendimentos atingiu 1,115 milhão, elevação de 2,9% na comparação com igual período de 2013. Nesta base comparativa, o resultado é o maior da séria histórica do indicador, com início em 2010.
Na análise dos dados por segmento, os Microempreendedores Individuais (MEIs) foram os principais responsáveis pela criação de novas empresas, com 123.069. Segundo a Serasa, na margem, “a alta de 12,4% denota recuperação do setor, que havia apresentado queda de 5,2% em junho em relação a maio”.
As Sociedades Limitadas figuram em segundo lugar, responsáveis pelo surgimento de 21.688 companhias, número 21,9% maior que em junho. Em julho, o número de novas Empresas Individuais foi de 17.338 (alta de 17,5%) e o de novas empresas de outras naturezas chegou a 8.857 (alta de 21,5%).
“A crescente formalização dos negócios no Brasil pode ser responsável pelo aumento constante dos MEIs, registrado desde o início da série histórica do indicador”, diz a Serasa Experian, em nota. A instituição destaca que essa modalidade passou de quase metade do total de novos empreendimentos (44,5% em 2010) para 72,3% no último levantamento.
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