30
de novembro de 2013 | N° 17630
PAULO
SANT’ANA
Elevador Atlas
Interessante
é que o antigo e prestativo elevador que serve à Redação de Zero Hora há mais
de 45 anos tem capacidade para apenas seis passageiros, isso está impresso numa
placa no interior dele.
E,
quando as pessoas entram nele, eu me incluo logo em sua capacidade máxima.
Mas
sempre entra um sétimo passageiro. Eu fico torcendo para que o elevador não
caia.
Fiquei
pensando: “Por que, sempre que sou um dos seis passageiros permitidos, entra um
sétimo?”.
Descubro
só agora agora: “Porque todos me consideram um ninguém”.
Escrevi
anteontem que eu e meu grupo de análise, somamos quatro integrantes, somos
todos gremistas, consideramos finalmente que o problema fulcral do ataque
gremista é Kleber.
Escrevi
mais: que Barcos é prejudicado por Kleber. E que, além de tudo, Kleber é useiro
e vezeiro em reclamar dos árbitros, prejudicando assim o time com esse gesto.
Pois
recebi de um jornalista o seguinte texto em defesa do Kleber: “Paulo Sant’Ana,
boa tarde. Sou assessor de imprensa do atacante Kleber. Na coluna da última
quinta-feira, foi citado que um grupo de análise, do qual o senhor faz parte
com outros três gremistas, diagnosticou que ‘o problema fulcral do ataque
gremista é Kleber’ e que ‘as atuações falhas de Barcos nos últimos jogos se
devem a Kleber’. Fui pesquisar nos meus arquivos a participação de Kleber desde
que Renato Portaluppi assumiu a equipe.
Pois
os números indicam que na campanha de 37 partidas, entre Campeonato Brasileiro
e Copa do Brasil, o desempenho é 20% menor sem a presença do Gladiador. Em sete
jogos de ausência ou pouca participação do camisa 30, cinco em que não
participou e dois em que entrou após os 30 minutos do segundo tempo, o Grêmio
teve quatro derrotas, duas vitórias e um empate, aproveitamento de 33,3%.
Nas
outras 30 oportunidades como titular, foram 14 vitórias, 10 empates e seis
derrotas, aproveitamento de 53,3%. Seu texto desta sexta-feira trata de mérito
e reconhecimento. Kleber foi, ao longo de todo o campeonato, diretamente
decisivo na conquista de pelo menos 12 pontos, algo que certamente faz
diferença na conta para que o Grêmio ainda esteja na disputa pela vaga direta à
fase de grupos da Copa Libertadores do ano que vem. Lógico que o mais
importante seria estar na briga pelo título, mas aí a discussão passa por
assuntos outros e o debate seria muito maior.
Kleber
marcou no empate em 1 a 1 com o São Paulo, definiu as vitórias por 1 a 0 sobre
a Ponte Preta e de 3 a 2 sobre a Portuguesa (último gol), sofreu pênaltis no
empate em 1 a 1 com Inter, no primeiro turno, e na vitória por 2 a 0 sobre o
Náutico (ambas as cobranças efetuadas por Barcos) e deu assistência para Vargas
no 2 a 2 do segundo Gre-Nal. Por fim, espero ter contribuído para as análises
do seleto grupo de gremistas. Forte abraço.
(ass.)
Bruno Junqueira, jornalista, assessor de Kleber”.
Recebido
e publicado, O.K.?
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