segunda-feira, 18 de novembro de 2013


18 de novembro de 2013 | N° 17618
PAULO SANT’ANA

Maxi Rodríguez, um deus!

Ao fim do primeiro tempo, ontem, na Arena, ecoaram fortes vaias da torcida tricolor dirigidas quiçá ao time, com certeza a Renato. Não é possível que o Grêmio tenha entrado neste emaranhado tático e técnico quase ao fim do campeonato.

Na verdade, o primeiro tempo de ontem foi um retrato fiel do desperdício financeiro ocorrido no Grêmio com seu time. É muito jogo apresentando falta de soluções ofensivas e de organização do time como um todo.

Renato complicou-se, esta é que é a verdade. O Grêmio é hoje um time em que a torcida, visivelmente, deixou de confiar.

Rezemos. Porque a sorte do Grêmio está entregue à sorte de um time sem leme e sem fundamentos táticos. Mas dali a pouco, como por uma obra divina, surgiria em campo Maxi Rodríguez.

O primeiro gol de Maxi Rodríguez já foi uma pintura, mas no segundo o uruguaio sublimou-se: bateu com precisão milimétrica para o canto do goleiro flamenguista.

Parece que por acaso surgiu no Grêmio um jogador superior na figura deste Maxi Rodríguez. Até que enfim surgiu neste time um jogador animador, além de Dida. Não tem dúvida que ele agora ganha a titularidade para os próximos e finais jogos.

Que atuação deste rapaz. Que vitória ele proporcionou ao Grêmio, tirou o Grêmio da tumba depois do gol de empate do Flamengo. Seus dois gols foram a melhor coisa surgida no Grêmio nos últimos anos.

Ele fez dois gols de canhota. Há quanto tempo não surgia no Grêmio, desde Éder, uma canhota milagrosa. Vamos torcer para que Maxi Rodríguez ajude o Grêmio a manter-se nesta vice-liderança que dá lugar à Libertadores sem fase preliminar.

E que cara boa tem esse Maxi Rodríguez, escrevo agora vendo-o de close na tevê. Que cara boa.


Cara boa e futebol espetacular.

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