quinta-feira, 28 de novembro de 2013


28 de novembro de 2013 | N° 17628
PAULO SANT’ANA

Grupo de análise

Eu e mais três amigos gremistas formamos um grupo de trabalho informal. Melhor qualificá-lo como um grupo de análise.

Debruçamo-nos nos últimos dias a investigar as causas do não aparecimento de gols no ataque gremista.

Confesso que não fui quem descobriu o centro do nosso diagnóstico, foi um dos meus três companheiros de grupo: o problema fulcral do ataque gremista é Kleber. Eu endosso.

Chegamos até à conclusão de que as atuações falhas de Barcos nos últimos jogos se devem a Kleber.

É possível que meu grupo de análise não esteja com a razão, mas a chance de que estejamos certos é muito grande.

O fato é que, a exemplo de Barcos, Kleber vem sendo uma nulidade no time gremista. O que nós intuímos é que Barcos se prejudica com Kleber no ataque e jamais o contrário.

Além das inconsequências técnicas e táticas de Kleber, ele gasta metade das jogadas em campo protestando contra o juiz, criticando o juiz, reclamando do juiz. São reclamações acintosas e desafiatórias. Deveria levar mais cartões pelo seu comportamento contumaz de censor das arbitragens enquanto o jogo se desenvolve, inclusive algum cartão vermelho.

Na verdade, apesar de seu cartaz, Kleber não deu qualquer contribuição ao time gremista desde que aqui chegou.

Tenho uma certa coragem ao escrever esta conclusão do meu grupo de análise antes do jogo decisivo que temos contra o Goiás, no próximo domingo, às 19h30min.

Se Kleber tiver grande atuação no próximo domingo, o que sinceramente desejo com todas as forças do meu coração, esta crônica que estou escrevendo empalidecerá.

Mas eu arrisco: Kleber é o atraso técnico e tático do time gremista até aqui.

Barcos tem contrato com o Grêmio até 2016. Devemos tentá-lo no ano que vem com nova formação no ataque. Não sei quando termina o contrato de Kleber com o Grêmio, mas eu opinaria, antes do jogo contra o Goiás, que devemos transferi-lo de clube ao fim do ano.

Tenho curiosidade para saber o que pensará Fábio Koff desta crônica que estou escrevendo. Eu gostaria até que Fábio Koff fosse integrante de meu grupo de análise. Se o fosse, teríamos mais poder decisório dentro do nosso grupo.

Mas quero crer que Fábio Koff dará razão à conclusão de meu grupo de análise.

Por sinal, talvez solitariamente Fábio Koff esteja fazendo uma análise deste Grêmio de Renato Portaluppi com vistas a decisões que ele terá de tomar para 2014, se forem para melhor, pois que incorpore as minhas ideias e as do meu grupo.

O fato é que o futebol é uma ciência de emaranhado ideológico e de raciocínio e é preciso que pessoas se dediquem a pensá-lo e a decifrá-lo.

E, se me permitem externar uma confidência, adianto, com todo o risco em que uma especulação incorre: Koff está indeciso quanto a se renova ou não o contrato de Renato.

E eu opino, não fico em cima do muro: se o Grêmio se classificar para a Libertadores de 2014, Koff deve manter Renato, até como recompensa ao mérito.


Se o Grêmio não se classificar para a Libertadores, no entanto, sinto com dor no coração, mas sinto: Renato não pode ficar.

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