23
de novembro de 2013 | N° 17623
PAULO SANT’ANA | PAULO SANTANA
Dado aterrador
É
impressionante o dado colhido pela EPTC: 50% dos envolvidos em acidentes de
trânsito com morte em Porto Alegre estavam alcoolizados ou sob efeito de
maconha ou outras drogas.
Impressionante.
Nem sei como a EPTC chegou a essa conclusão quanto às drogas. Quanto ao álcool
no sangue, existe meio científico de constatação.
Se a
sociedade, por parte de grande parcela, se droga, é evidente que essa parcela
vai ter de usar o trânsito para locomover-se.
O
que impressiona é que o álcool e as outras drogas sejam praticamente
responsáveis pelas mortes.
O
trânsito, assim, serve de barato para os motoristas e motoqueiros.
Mas
o que se deve relevar é que, no rastro dos condutores que usam álcool e drogas,
vão morrendo pessoas que não são viciadas, absolutamente inocentes.
O
motorista que se alcooliza pode ser detido numa barreira policial de trânsito.
Mas
e os drogados como é que vão ser percebidos? Com que teste vão barrar os
drogados no trânsito? Praticamente com nenhum, essa é que é a realidade.
Há
alcoolistas e drogados que são conscientes de seus vícios e só bebem e se
drogam em casa, evitam o trânsito quando se embebedam ou se drogam. Mas esses
são muito poucos.
A
maioria dos que usam drogas e álcool se entrega loucamente ao trânsito. Tenho
pena dos que não se drogam nem se embebedam e vão morrer nas mãos desses
irresponsáveis no trânsito.
E,
pelo exame clínico ou pelo bafômetro, os alcoolistas são apanhados pelas
autoridades. Mas e os drogados? Ainda não se aperfeiçoaram os exames que
detectam drogas no organismo humano no trânsito. Isso torna os drogados ainda
mais impunes.
Repito:
ainda mais cautela têm de ter os motoristas que não usam álcool e outras
drogas. Quando eles andam no trânsito, têm de calcular que, ao seu lado, na sua
frente e atrás de si, há multidões de bêbados e drogados.
Corremos
todos grande risco. Diariamente. De manhã, pela tarde e pela noite. Essa
estatística da Empresa Pública de Transporte e Circulação é aterradora.
Dá-nos
consciência de que nossa vida está todos os dias por um fio no trânsito. Isso é
uma estatística relativa ao trânsito na Capital. Imaginem o que acontece nas
estradas!
Todo
cuidado é pouco e em grande parte dos acidentes não adianta nem cuidado.
Finalmente, Renato tem de tirar o Riveros entre os quatro titulares.
E,
se Renato não escalar desde o início do jogo no time o Maxi Rodríguez, eu não
entendo mais nada.
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