Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
terça-feira, 7 de abril de 2009
07 de abril de 2009
N° 15931 - MOACYR SCLIAR
A saúde em seu dia
Semana passada comentei aqui o alerta feito por pesquisadores norte-americanos acerca da carne vermelha, dizendo que parecia uma mensagem dirigida ao RS. Também naquela semana discutiu-se muito, a propósito de matéria da RBS TV, sobre as emergências hospitalares.
E aí, mais uma coincidência. Hoje, 7 de abril, é o Dia Mundial da Saúde, instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que, a cada ano, tem um lema. E sabem qual é o lema em 2009? “Salvem vidas. Façam com que os hospitais sejam seguros nas emergências.”
A OMS está preocupada, em primeiro lugar, com o enorme número de vítimas de desastres naturais; no ano passado 235.816 pessoas morreram desta maneira (e as terríveis cenas de Santa Catarina ou as mais recentes de Minas mostram que o Brasil não está imune ao problema, pelo contrário).
O problema se agrava quando os próprios hospitais são atingidos pelas catástrofes, e a OMS recomenda uma série de medidas para evitá-lo. Mas a verdade é que não apenas nestas situações os hospitais sofrem.
As emergências hospitalares são a caixa de ressonância dos problemas no setor saúde, e não só no Brasil, em todo o mundo: nos Estados Unidos vi hospitais de arrepiar. Quanto melhor funcionar o sistema de saúde, menos problemas terá o hospital.
A OMS, que sempre batalhou por uma eficiente rede ambulatorial de saúde, está cansada de repetir esta verdade. Quanto a nós, vamos torcer para que os R$ 68 milhões injetados pela administração estadual nos serviços regionais de saúde para reforçar o atendimento local deem o resultado esperado.
Ainda a propósito da coluna do dia 31 de março, recebi muitas mensagens, entre elas a de um pesquisador da área, o Dr. Danilo Menezes Sant’Anna. Entre muitas e importantes ponderações, diz ele: “Não existe um só tipo de gordura ou de carne vermelha. A carne bovina do Hemisfério Norte, EUA, Canadá e Europa, é, com raríssimas exceções, produzida em sistemas de confinamento que substituem pastos por grãos como milho e soja, o que se traduz em tipos de gordura animal capazes de gerar os efeitos relatados pela pesquisa publicada no Archives of Internal Medicine.
Já animais criados e alimentados com pastagens, diz o Dr. Danilo, têm, em metade de sua gordura, uma composição semelhante àquela encontrada em peixes tipo salmão, cujo óleo faz bem à saúde.
Além disto a carne é mais saborosa que a de animais confinados. Portanto, conclui triunfante o Dr. Danilo, “temos, sim, boa perspectiva de dispormos, com base científica, do chamado neochurrasco!”. O Rio Grande aplaude de pé, Dr. Danilo.
Nos EUA existe algo chamado “turismo das folhas”. No outono, excursões levam pessoas através da Costa Leste (Massachusetts, Connecticut, New Hampshire) para que vejam as folhas das árvores, que apresentam então um verdadeiro festival de cores: amarelo, alaranjado, vermelho.
Mas isto dura poucos dias, porque as folhas, como era de se esperar, caem. Pois lendo um artigo de um dermatologista, descobri que não são só as folhas que caem no outono: os cabelos também.
O autor sugere que isto pode ser um fenômeno sazonal: como o outono tem menos luz, a cabeça precisa de menos cabelos que a protejam. Faz sentido, quando se tem muito cabelo, mas os calvos deveriam ser poupados dessa perda. Afinal, as folhas voltam na primavera. Mas os cabelos? Para onde vão, quando nos abandonam?
Com o tempo, os cabelos caem (o Verissimo que o diga). Com o tempo, o Inter cresce (o Verissimo que o diga).
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário