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terça-feira, 1 de setembro de 2009
01 de setembro de 2009
N° 16081 - PAULO SANT’ANA
Cachorros grandes
Leio todos os dias os colunistas todos. E todos têm uma mania comum: citam os livros que estão lendo ou os que já leram.
Há alguns colunistas que em uma só coluna citam cinco ou seis livros lidos por eles, que recomendam aos leitores.
Felizmente, posso dizer que reduzi minha carga de leitura, pelo simples motivo de que a maioria dos livros que tinha de ler já os li na infância e na adolescência.
Não posso, portanto, me equiparar culturalmente a todos os colunistas que devoram livros sobre livros, noites e dias inteiros.
Os meus leitores já sabem perfeitamente que sou um homem de poucas luzes e de muito brilho.
Tenho dito a alguns amigos e conhecidos que se destacam em diversas atividades, inclusa a do jornalismo, que ignorem as agressões que sofrem de pessoas inferiores a eles.
Novamente a fábula do cachorro grande. O cachorro grande seguidamente é atacado por cães pequenos.
No quintal ou na esquina, ciente da sua pequenez, o cachorro pequeno aproveita-se da desprevenção do cachorro grande e taca os dentes no garrão do cão grande.
E, logo depois da agressão traiçoeira, por trás, sempre, o cachorro miúdo sai correndo, numa disparada louca, fugindo da reação do cachorro grande.
Essa fábula se dá em razão de um ditado gaúcho que diz que a gente “não deve se meter em briga de cachorro grande”.
E eu sempre aconselho aos cachorros grandes que jamais reajam a agressões espúrias de cachorros pequenos. Não tirem os cães pequenos do anonimato, pois lá é o lugar deles e de lá jamais sairão.
Agressão gratuita só se deve responder de cão da raça galgo para cima.
Uma coisa para a qual eu preciso depressa alertar tanto o prefeito José Fogaça quanto a Câmara de Vereadores: é impressionante a dificuldade que tenho tido para achar endereços que não conheço e pela primeira vez os procuro.
Os números dos prédios nas ruas são invisíveis ou então estão em lugares onde a vista humana não alcança, seja por obstáculos materiais, seja por óbices naturais, como por exemplo as folhagens das árvores.
Além da estratosférica quantidade de prédios que simplesmente não ostentam números, para ninguém ver.
Prefeito Fogaça, em matéria de visibilidade dos números das residências, Porto Alegre é hoje, posso afirmar, um caos. Sem falar na ausência quase sistemática, em grande parte das artérias da Capital, das placas indicativas dos nomes das ruas.
A lei tem de ser cumprida. Não pode uma casa ou um edifício não se identificar ao olhar dos transeuntes.
Esses dias, levei 45 minutos para achar um endereço e estava bem próximo dele, porque era noite e porque chovia.
Isso é um despropósito, alguém vai ter de fazer alguma coisa, seja o Executivo ou o Legislativo.
Não está sendo cumprido o Código de Posturas.
Nesse particular, a cidade virou uma esculhambação. Os administradores sabem muito bem do que estou falando.
Cada um faz o que bem entende. Como os moradores dos prédios sabem onde eles ficam, sonegam aos demais citadinos e visitantes a sua localização.
Será que os governantes e os vereadores consideram a nós todos uns imbecis?
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