quinta-feira, 16 de dezembro de 2010



16 de dezembro de 2010 | N° 16551
PAULO SANT’ANA


Canoas espantosa!

Vem chamando a atenção da imprensa nacional, inclusive da revista Veja, a próspera e atuante administração do prefeito Jairo Jorge (PT), no município de Canoas.

O prefeito não arreda pé da austeridade e vem conseguindo resultados estupendos para os canoenses.

Homem de visão administrativa espacial, está implantando até a construção e administração de um presídio sob a égide público-privada, único caminho para a regeneração do caos prisional gaúcho. Pelo que pretendo que, tão logo assuma, o governador Tarso Genro o imite e institua assim urgentemente a parceria público-privada no meio prisional do nosso Estado.

O prefeito Jairo Jorge está provando que, quando um mandato é exercido com honestidade, talento, visão social, econômica e financeira, é impossível não dar certo a administração.

Falta apenas um detalhe, que deve estar na agenda do prefeito canoense: designar auxílio mensal ao Canoas Sport Club (ex-Ulbra), que acaba de ganhar o direito de disputar a divisão especial, na companhia da dupla Gre-Nal, agora em 2011.

O Canoas S.C., dirigido pelo jovem e entusiasta advogado Felipe Mahfuz Martini, está se jogando à façanha de ser um dos grandes do futebol gaúcho rogando ao prefeito que a municipalidade o ajude, o que é sonho da comunidade canoense que precisa ser realizado.

Vamos lá, prefeito Jairo Jorge, é impossível à imprensa gaúcha deixar de reconhecer o seu esforço talentoso, admirável e eficaz.

Estou assistindo à imprensa esportiva gaúcha criticar acerbamente o Internacional por ter posto reservas a participar do campeonato nacional, apontando esse motivo como a causa do vexame no mundial.

Injusto. Em realidade, o Internacional só colocou um time inteiro de reservas naquele jogo em que enfrentou o Botafogo, no Rio.

E o motivo por que jogou com os reservas não foi nitidamente o de poupar seus jogadores para o Mundial: foi o de sordidamente perder para o Botafogo para desfavorecer o Grêmio na sua ânsia de chegar à então zona da Libertadores. O time do Inter ganhou aquele jogo, mas a direção colorada queria que o perdesse.

Para ser honesto e imparcial, devo esclarecer que o Grêmio fez o mesmo no ano passado, colocou reservas contra o Flamengo para desfavorecer o Inter.

Enquanto a nossa dupla Gre-Nal pensar assim pequeno, não entra em definitivo para a galeria dos grandes do futebol nacional.

Então, não se ponha a culpa no planejamento do Internacional pelo rotundo fracasso de Abu Dhabi.

Perdeu para os africanos porque foi pior que os africanos. Porque foi inferior aos africanos, esta é que a verdade.

E o Grêmio que se aproveite desse desastre colorado para reforçar urgentemente seu time, tornando-o digno da dimensão da Libertadores.

Por sinal, ouço por todos os cantos uma bravata: que é fácil o adversário inicial do Grêmio na Libertadores: o Liverpool uruguaio.

Será que vamos nós, gremistas, incorrer no mesmo erro do Inter com relação ao Mazembe?

Odone, trata de reforçar o time com grandes valores para te consagrares como presidente.

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