Aqui voces encontrarão muitas figuras construídas em Fireworks, Flash MX, Swift 3D e outros aplicativos. Encontrarão, também, muitas crônicas de jornais diários, como as do Veríssimo, Martha Medeiros, Paulo Coelho, e de revistas semanais, como as da Veja, Isto É e Época. Espero que ele seja útil a você de alguma maneira, pois esta é uma das razões fundamentais dele existir.
sábado, 15 de agosto de 2009
Meninas querem namorar mais que meninos
Aos 13 anos, elas já pensam em exclusividade, enquanto eles se preocupam com a liberdade, diz pesquisa
Nádia Mariano
As garotas brasileiras de 8 anos para cima já se preocupam com fidelidade no namoro. Cada vez mais precoces, elas têm preocupações de gente grande: querem compromisso, mas os garotos não abrem mão da liberdade. Para eles, o namoro pode prejudicar o contato com os amigos.
Aos olhos desses adolescentes, não são atitude prematuras para a idade. É uma tendência geral, constatada em uma pesquisa com mil pré-adolescentes e adolescentes brasileiros, com idades entre 8 e 14 anos, de todas as regiões do Brasil, feita pelo canal de TV Boomerang.
Para a alegria momentânea de pais e mães, apenas 13% das meninas de 13 e 14 anos dizem ter namorado. Entre os meninos da mesma idade, 23% afirmam o mesmo. Alguns começam cedo (a namorar ou a pegar mentira): na faixa dos 8 aos 10 anos, 2% das meninas e 15% dos meninos dizem namorar.
Apesar de expectativas diferentes para o amor, garotos e garotas concordam plenamente em outros pontos. Uma delas é a impossibilidade de sair de casa sem celular – pensam assim 61% das meninas e metade dos meninos. O tocador de MP3 também tem de ir junto: 26% dos garotos e 23% das garotas disseram não por o pé fora de casa sem o aparelho.
Nem só de namoro e consumismo vive esse grupo. Para 48%, o programa mais divertido que existe é bater papo online com os amigos. E, pelo menos na hora de responder a pesquisa, eles mostraram gostar da companhia dos pais: 43% consideram assistir televisão com a família o mais divertido dos programas.
O guia mundial da infidelidade
Uma jornalista americana pesquisa oito países para descobrir como e por que as pessoas traem – e como seus parceiros reagem. No Brasil...
Fernanda Colavitti
A Rússia, por várias razões, é outro país peculiar. Depois de 72 anos de comunismo, a religiosidade e o sentimento de pecado foram quase abolidos. Quando desapareceu também a repressão do regime, no início dos anos 90, a sociedade caiu na farra. Hoje em dia, os russos – homens e mulheres – se orgulham da desenvoltura com a qual traem.
“Foi o único lugar que eu visitei em que as pessoas se vangloriam de ser infiéis”, diz Pamela. O Brasil não entrou na pesquisa do livro, mas certamente teríamos algo a ensinar. Por aqui, 21% dos homens casados ou que vivem com companheiras e 11% das mulheres na mesma situação disseram ter relações sexuais extraconjugais.
O levantamento nacional foi divulgado no mês passado pelo Ministério da Saúde. Esses índices nos aproximam dos africanos e nos deixam a quilômetros de países como Estados Unidos, França e Itália, onde cerca de 3,7% dos homens e 3,1% das mulheres admitem enganar seus parceiros. No Brasil, a cultura sexual é bem mais liberal. “Se o parceiro não souber, não existe culpa.
Ela só aparece quando o caso é descoberto”, diz a antropóloga carioca Mirian Goldenberg, autora do livro Infiel. “Eu não diria nem que é culpa, mas sim arrependimento. O importante não é ser fiel, mas o outro acreditar que você é.” Nesse ponto, somos parecidos com os franceses e totalmente diferentes dos americanos.
A socióloga paulistana que prefere ser identificada como Cláudia, de 45 anos, é um exemplo dessa maneira de lidar com a infidelidade. Casada há 20 anos, ela mantém um caso extraconjugal há dez, com um colega de trabalho, também casado.
O affair começou quando ela estava na faculdade e seguiu depois do casamento dela. E dele. Ela diz que se dá bem com o marido, mas que o amante é uma história à parte: alguém com quem ela se dá bem intelectual e sexualmente e que a tira da rotina do casamento. “É o lado leve. Você está junto só para fazer coisas agradáveis.
É uma espécie de lado B meu”, diz ela. E é justamente por isso que Cláudia diz não ter conflitos internos. “Considero isso uma parte totalmente separada da minha vida oficial, que não interfere no meu casamento. Não sinto peso na consciência”, diz ela, que, inclusive, mantém um blog onde conta suas aventuras amorosas.
Outro estereótipo que não se confirma na prática é o do machão inflexível, que não perdoa jamais uma traição. “Eles são capazes de superar sim, contanto que os outros não saibam. O maior problema masculino é a imagem de corno, não a traição propriamente dita.
Eles geralmente não querem terminar a relação”, diz Mirian. Exatamente como o empresário paranaense Gustavo, de 30 anos. Ele descobriu que sua atual mulher e então namorada o tinha traído algumas vezes, inclusive com um ex-namorado de quem sempre desconfiou.
Apesar de sua reação explosiva – ele diz que, para não dar um soco na cara da namorada, esmurrou a parede e quebrou a mão –, ele continuou o namoro. “Como eu não era carinhoso, atencioso, motivos que ela alegou para me trair, e a gente brigava muito, resolvi assumir um pouco da culpa nisso tudo e segui em frente”, diz ele. Apesar das brigas e desconfianças, continuaram juntos e casaram.
Aí veio a segunda traição. Gustavo diz que foi em um período no qual ele estava trabalhando muito e não tinha tempo para a mulher, que acabou transando com um colega de trabalho.
Ele descobriu por meio da mulher do tal colega. “Dessa vez já estava vacinado. Não foi terrível, mas foi bem difícil. Pensei em me separar, mas, como ela insistiu muito, chorou, implorou, e como eu a amo, perdoei mais uma vez”, diz. Gustavo diz que não superou: “Fico com a pulga atrás da orelha, pensando que pode acontecer de novo”.
Pamela conclui seu estudo dizendo que, apesar de a monogamia ser o ideal em quase todo o mundo, as pessoas tendem a aceitar que é normal para pessoas casadas ter pequenos flertes e atrações e, às vezes, algo mais. Isso não quer dizer que a infidelidade não machuque e cause prejuízos emocionais.
Por isso ela aconselha a fazer como os franceses: “Encare a traição como uma parte desagradável do conto de fadas, não como o fim da história”.
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