07 DE ABRIL DE 2021
+ ECONOMIA
100 mil portas fecharam
De março a dezembro de 2020, exatas 100.081 empresas encerraram suas atividades no Rio Grande do Sul. Entre os negócios que sucumbiram, 39% são do setor de serviços, que inclui salões de beleza e hotéis, muito afetados pela covid-19. Um fechamento emblemático foi o do Hotel Everest (foto), em setembro. O segmento de alimentação representa 6% dos negócios encerrados. Outros 22% dos que desistiram são do varejo.
Conforme o levantamento da Neoway, o maior número se concentrou em Porto Alegre (12%), seguida de Caxias do Sul (4%) e Canoas (3%). Só no primeiro trimestre deste ano, 15.775 empresas gaúchas fecharam. Por outro lado, de março a dezembro de 2020, foram criados 235.333 negócios no Estado, 24% acima do ano anterior. Cerca de 70% foram microempreendedores individuais, 27,5% representaram microempresas e 2,5%, empresas de pequeno porte.
US$ 5,2 bi
é a fortuna de David Vélez, fundador do Nubank e um dos quatro "bilionários disruptivos" que entram para o ranking da Forbes no Brasil. Os demais são Guilherme Benchimol, da XP Investimentos, com US$ 2,6 bilhões, e os criadores da Stone, André Street (US$ 2,5 bilhões) e Eduardo de Pontes (US$ 2,4 bilhões).
Jantar com Bolsonaro tentará limar arestas com empresários
O balanço de passivos na relação entre Jair Bolsonaro e a elite econômica do país chegou a um nível em que assessores do presidente buscam um contato mais próximo com empresários para atenuar o desgaste.Do pé na porta da Petrobras à rebelião na troca na presidência do Banco do Brasil, passando por erros considerados "grosseiros" no combate à pandemia e chegando à reviravolta nas Forças Armadas de duas semanas atrás, a relação entre Bolsonaro e um dos seus grupos de apoio mais relevantes balança.
A reaproximação passa por um jantar hoje em São Paulo. O que se sabe é que a iniciativa teria partido do ministro das Comunicações, Fábio Faria.Entre os convidados, estão empresários considerados bolsonaristas de primeira hora, como Rubens Ometto, da Cosan/Raízen, mas também nomes menos alinhados ao presidente, como Flávio Rocha, da Riachuelo, que chegou a ensaiar pré-candidatura à Presidência em 2018, André Esteves, do banco BTG Pactual, e Luiz Trabuco, presidente do conselho de administração do Bradesco que, por sua relação próxima com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chegou a ser apontado recentemente como um possível "Posto Ipiranga de Lula". Ou seja, seria cotado para a área econômica em um eventual governo do petista.
Em entrevista à CNN na noite de segunda-feira, em tese para falar sobre os leilões previstos para esta semana, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, acabou comentando o encontro, para o qual está convidado, assim como o colega Paulo Guedes, da Economia.
Tarcísio admitiu que o jantar será oportunidade para "ouvir críticas" que demandem alguma "correção de rumos". O ministro é um dos mais admirados pelo empresariado na Esplanada, atualmente até mais do que Guedes. Segundo Tarcísio, a maior preocupação dos investidores é com a solvência do país, medida pelo peso da dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).
- Vão exigir que sejamos melhores alunos daqui para frente - disse.A coluna tentou verificar se algum empresário gaúcho participa do jantar, e obteve retorno negativo.
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