segunda-feira, 14 de setembro de 2020



14 DE SETEMBRO DE 2020
INFORME ESPECIAL

Isolamento social, problemas com o sono e depressão

Um estudo liderado por pesquisadores do Hospital de Clínicas de Porto Alegre está analisando problemas no sono dos brasileiros no período de isolamento social e sua associação com sintomas de depressão e ansiedade. Os dados preliminares indicam que a saúde psíquica da população vai demandar uma atenção especial, mesmo no pós-pandemia.

Até o dia três de setembro, foram coletadas informações de 678 pessoas de 19 Estados, sendo a grande maioria do RS e de SP. Dos participantes, 62,8% relataram problemas com o sono. Informaram dificuldade para adormecer, para manter o sono ao longo da noite ou então reclamaram de estar despertando muito cedo.

Entre os que confirmaram dificuldades, a proporção dos que revelaram sintomas depressivos é 3,9 vezes maior em relação àqueles que não tiveram contratempos com o sono. O sinais ansiedade são 2,5 vezes superiores ante quem diz seguir dormindo normalmente.

Luísa Pilz, pesquisadora do Laboratório de Cronobiologia e Sono do Clínicas, explica que, com os resultados, será possível entender melhor as relações entre os problemas e propor maneiras de diminuir as consequências, mesmo quando a pandemia passar.

O estudo tem a colaboração de pesquisadores da Ufrgs, Unifesp, da McMaster University e da InnovaSpace. A coleta de dados é totalmente online e ainda é possível participar pelo link crono.limequery.com/349388?lang=pt-BR

Arroz para Venezuela e Cuba

Maior produtor do país, o Rio Grande do Sul também é o principal exportador de arroz. Base das refeições dos brasileiros, o produto tem causado dor de cabeça ao governo Jair Bolsonaro pela alta dos preços ao consumidor, nutrindo a inflação dos alimentos. Uma das razões apontadas para o movimento nas gôndolas dos supermercados é a venda externa, impulsionada pelo câmbio.

De janeiro a agosto, o Estado comercializou cerca de 1 milhão de toneladas com outros países, 77% acima de igual período do ano passado. Pelos dados do governo federal, faturou US$ 367milhões. Entre os principais compradores estão Venezuela e Cuba, desafetos ideológicos do Palácio do Planalto.

Os venezuelanos são os principais clientes. Os cubanos aparecem na quinta colocação. Não é novidade, aliás. Neste ano, até os Estados Unidos aparecem como compradores importantes do arroz gaúcho–em décimo lugar.

Os cinco principais clientes

1 Venezuela

2 Peru

3 Costa Rica

4 Senegal

5 Cuba

CAIO CIGANA - INTERINO

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