Dia do Bombeiro Voluntário

Empatia, amor ao próximo e habilidades de salvamento são apenas algumas das características essenciais à rotina de um bombeiro voluntário, cujo dia é comemorado hoje no Estado, em data instituída por uma lei estadual há três anos.

Na prática, há poucas diferenças entre uma corporação de bombeiros militares e uma unidade de bombeiros voluntários. Enquanto os bombeiros militares estão aptos a fazer inspeções ligadas à prevenção de incêndio e dispõem de recursos estaduais, os voluntários contam com a colaboração da própria comunidade e das prefeituras para se manter. Mas, quando o chamado chega aos telefones dos quartéis, ambos estão treinados e preparados para salvar vidas. Seja em combate a incêndios, primeiros socorros, atendimentos a acidentes com veículos, trabalhos na água ou nas alturas.

Prestes a completar 30 anos, o Corpo de Bombeiros Voluntários de Nova Petrópolis é uma das instituições mais atuantes e tradicionais da Serra. Sob os olhares atentos e os serviços do efetivo, há uma população de mais de 23,2 mil habitantes, tanto do município de origem do quartel quanto de Linha Nova, pequena cidade vizinha.

Para o comandante Edison Eduardo Rother, um dos maiores desafios enfrentados pela corporação atualmente se refere aos investimentos no quartel, uma vez que viaturas e equipamentos têm alto custo financeiro.

O quartel de Nova Petrópolis conta com 10 funcionários e cerca de 60 voluntários. Para ser um bombeiro voluntário, é necessário passar por um treinamento de cerca de 200 horas, além de disponibilizar pelos menos 24 horas mensais em prol da comunidade.

- Toda vez que abrimos inscrições, tem de 30 a 40 candidatos, é uma procura que sempre existe - conta Rother.

ALANA FERNANDES

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