segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021


08 DE FEVEREIRO DE 2021
INFORME ESPECIAL

Imagem abalada

Poucos dias de atuação no Big Brother Brasil 21 foram suficientes para arranhões sérios na marca Karol Conká, conhecida pelo discurso feminista e a favor das minorias.

Ao se expor com as contradições naturais de ser humano diante das câmeras, a rapper curitibana precisou de pouco tempo para afetar o que os marqueteiros chamam de personal branding, associada a empatia e empoderamento.Com isso, trocou o papel de "canceladora", de quem repudia atitudes negativas de famosos nas redes sociais, pelo de "cancelada", perdendo seguidores e colocando em risco oportunidades no meio artístico.

Virou um case a ser estudado pelo mercado. Férias com distanciamento

A temporada de veraneio ficará marcada pela alta demanda por acomodações alternativas nos aluguéis de temporada, como casas e chalés, que oferecem mais privacidade e facilitam o distanciamento social legado pela pandemia.

Quem tem esse tipo de acomodação disponível na Serra ou no Litoral vem surfando na crise. Em Nova Petrópolis, o casal Debora e Thomas Nikoloff passou o ano todo com quatro cabanas isoladas na mata do Vila Olinda ocupadas. Os ganhos só não foram maiores porque a intenção de ampliar o número de acomodações esbarrou no elevado aumento nos custos de materiais de construção em 2020.

No Litoral Norte, a maior procura é por residências com piscina, e a tendência se estende para o Carnaval. São as únicas que não ficaram vazias, explica Marcelo Callegaro, diretor da Imobiliária Callegaro, de Tramandaí. A razão é sempre a mesma: as pessoas querem ficar em casa, sem riscos à saúde.

Duas perguntas

Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo, sociólogo, professor da Escola de Direito da PUCRS e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública

De olho no custo dos alimentos

Com a retomada dos preços em alta, a preocupação dos consumidores no momento, de maneira geral, voltou-se mais para itens básicos como alimentação. A constatação é de Wendy Haddad Carraro, professora do curso de Ciências Contábeis da UFRGS e coordenadora do Programa de Extensão Educação Financeira para Todos e para Toda Vida da UFRGS. A persistência da pandemia e do dinheiro curto faz com que a iniciativa reúna a cada dia mais interessados.

O ano passado forçou uma revisão no estilo de vida da maioria da população, incluindo o consumo. A preocupação maior, constatada entre os grupos mobilizados pelo programa, por meio de redes online e aplicativos, era a de sistematizar e de ter um controle melhor sobre as finanças pessoais, com atenção a necessidade de uma reserva de emergência, quando possível.

No caso dos alimentos, as recomendações mais comuns, entre tantas, incluem organizar, fazer pesquisa de preços, elaborar cardápios, ver opções para substituir e aproveitar bem os itens adquiridos. A pesquisa deve ser feita não apenas entre as marcas, mas entre os locais de vendas. Na medida do possível, e com todo o cuidado, é sempre importante buscar alternativas mais vantajosas.

Um bom resultado econômico e financeiro nos gastos familiares exige controle, envolvimento e comprometimento, resume Wendy Carraro:

- Assim, poderemos ter resultados positivos e mais efetivos, apesar de toda a crise que estamos vivendo.

Menor preço a um clique

Um aplicativo que segue bem cotado entre quem passou a se preocupar mais com um melhor uso de seu dinheiro é o Menor Preço - Nota Gaúcha, desenvolvido pela Receita Estadual do Rio Grande do Sul. O app, integrado ao programa Nota Fiscal Gaúcha, permite ao usuário pesquisar o menor preço de um produto em mais de 200 mil estabelecimentos.

A aceitação se mantém porque, além de útil, é fácil de ser consultado: o consumidor informa o item que deseja pesquisar por meio de descrição, marca ou código de barras, podendo se valer de sua localização para encontrar os menores preços mais próximos. Há um filtro por distância, período e até mesmo ordem de menor valor.

CAIO CIGANA | INTERINO

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