A VENDA DE BITELLO
Ao que sei, a despeito do discurso oficial, que tem mesmo de ser o de lutar pela permanência em Porto Alegre, o desejo de clube e jogador é mútuo: venda. O Grêmio precisa colocar a mão em muitos milhões de dólares ou euros à vista, após empréstimos em bancos e longo tempo sem fechar um negócio com a Europa.
Bitello é um jovem maduro. Sabe que não é extraclasse a ponto de esperar um tubarão europeu. Topa ir para a Holanda, Rússia, quem sabe Grécia. Vai fazer 24 anos. Daí em diante o valor de mercado baixa significativamente.
Informação da coluna: Bitello quer sair. O que é compreensível, como projeto de carreira. Se eu estivesse no papel dos dirigentes do Grêmio, aceitaria reduzir a régua dos 10 milhões de euros por 70% de Bitello.
OLHO GRANDE Não adianta crescer o olho em uma hipotética venda perfeita de Bitello e ficar sem nada. Eu rezaria para chegar outra oferta como a do Feyenoord-HOL, de 7 milhões de euros, recusada pelo Grêmio. Dá para tentar reduzir os percentuais do Cascavel e de empresários, criando compensações. É o mundo real. Bitello é bom e importante, mas não insubstituível. As vitórias sobre Cruzeiro e Cuiabá foram sem ele. Com Pepê, Villasanti, Carballo, Cristaldo e Suárez dá para segurar 17 jogos sem arriscar o plano de Libertadores.
PARADA FAKE A data Fifa vai desfalcar 46 vezes o Campeonato Brasileiro. Uma vez para cada jogador nas Eliminatórias convocado. Faço uma ressalva aqui: deste total, 33 são para seleções principais e 13 da sub-23, o time olímpico. Temos aqui um duplo erro. O primeiro, insisto nisso, é a parada fake. Se não tem rodada na Série A, mas o recomeço da tabela é 24 horas depois das Eliminatórias, não adianta nada. Não dá tempo de ninguém voltar. Logo, é o mesmo que não parar.
DUPLO ERRO O erro dois é a seleção olímpica jogar longe, no Marrocos. O adversário é bem escolhido, mesmo que seja o seu sub-23 também. O país fez história no Catar. Foi à semifinal. O problema é ir tão longe por amistosos. Paga uma boa cota e traz o Marrocos para cá, ajudando os clubes e valorizando o Brasileirão. A federação árabe toparia. Marrocos também sofre por falta de adversários europeus. E dinheiro não é exatamente problema para a CBF.
DOAÇÕES NO CETE O Centro estadual de Treinamento Esportivo (Cete) está recebendo doações de roupas, colchões e alimentos para socorrer os desabrigados da enchente no Estado. O Cete fica na Rua Gonçalves Dias, 700, no Bairro Menino Deus, em Porto Alegre. Passa lá das 7h até as 21h. A Defesa Civil lembra que cobertores são muito bem-vindos nesse momento. O frio da noite potencializa a dor emocional nos abrigos. É um gesto de afeto numa questão que também é de saúde.
SELEÇÃO Esse primeiro jogo da Seleção de Diniz nas Eliminatórias, contra a Bolívia, em Belém, é daqueles cujo único cuidado é o de não se enganar. O adversário é ridículo. O parâmetro é zero. Contra o Peru, em Lima, aí sim: já sobe a régua. Pouco, mas sobe.
LUCCA Na única vez em que saiu jogando, Lucca sofreu o pênalti que abriu o 3 a 1 no América-MG, pela Copa do Brasil. Comentei na Rádio Gaúcha. Lutou. Infernizou. Ah, mas e o gol? Sem sequência mínima é duro. Se ele não tivesse sofrido o pênalti naquele jogo, teria feito o gol.
NO ATAQUE
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