05
de junho de 2015 | N° 18184
MOISÉS
MENDES
Notas do feriadão
Algumas
divagações, no meio do feriadão, enquanto a Seleção se prepara para o jogo do
século contra Honduras, dia 10 no Beira-Rio:
Por
que corre em segredo de Justiça o processo contra Ricardo Teixeira,
ex-presidente da CBF? O que deve ser escondido, nestes tempos em que ficamos
sabendo de quase tudo da Lava-Jato, até que o Cerveró sustenta a sogra e que o
Barusco é o único ladrão avulso do esquema da Petrobras?
Por
que a Polícia Federal indiciou Teixeira em janeiro e ninguém foi avisado? O que
Ricardo Teixeira tem que o Cerveró não tem?
A
confusão criada pelas máfias da CBF não pode tirar o brilho do grande jogo da
Seleção contra Honduras. Imagine perder um jogo desses.
Ainda
mais agora, que se sabe que a Seleção só entra em campo se a escalação tiver o
aval de patrocinadores estrangeiros.
Poderemos
repetir sempre, como boa desculpa, que os patrocinadores escalaram aquele time
dos 7 a 1.
Um
dia ficaremos sabendo de muita coisa ainda encoberta da Copa de 2014. Merecemos
saber mais sobre Jérôme Valcke, o bacana da Fifa que nos dava chutes no
traseiro pelos atrasos nas obras. Valcke infantilizava as relações da Fifa com
o Brasil e era aplaudido.
O
sujeito bajulado por todo mundo agora ganha chutes do FBI. Um dia saberemos
coisas tenebrosas da Copa em que até as fábricas de cerveja mudaram nossas leis
para vender bebida alcoólica nos estádios. Que Copa. Já teria sido um horror
sem cerveja e sem os 7 a
1.
O
Instituto Teotônio Vilela, formulador das políticas públicas do PSDB e
orientador das reflexões do partido, emitiu nota com duras críticas à bicicleta
usada pela presidente Dilma Rousseff em suas pedaladas em Brasília.
Diz que
a bicicleta usada pela presidente é importada e que Dilma, ao pedalar por aí,
parece indiferente aos problemas do Brasil. Acredite, é sério. A nota existe.
Tem gente obcecada pela ideia de que Dilma vai cair por causa das pedaladas.
Qualquer pedalada.
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