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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Rei morto, república posta
Acaba de ser lançado o segundo volume da famosa série Revolução Francesa, do professor, jornalista, político e escritor Max Gallo, best-seller na França, com mais de 250 mil exemplares vendidos.
O volume tem por título Às armas, Cidadãos e refere-se ao período 1793-1799, justamente o período que sucedeu ao guilhotinamento do rei Luís XVI. O primeiro volume da série, lançado há poucos meses pela L&PM, intitulado O Povo e o Rei, cobriu o período 1774-1793, desde a coroação até a queda de Luís XVI, o “Luís Capeto”.
Com o rei morto, a luta pelos valores de liberdade e igualdade foi travada na política e teve como aliada principal a guilhotina: os jacobinos, liderados por Robespierre, clamam ao povo que a punição do rei não seja o fim da batalha.
Os girondinos, formados pela elite dominante, assumem o poder com a morte de Robespierre e tentam uma conciliação. No entanto, o povo permanece insatisfeito.
O golpe e o fim da Revolução vêm por Napoleão, levando a França para mais um período de ditadura e império.Com a precisão histórica, com a agilidade de uma boa reportagem e com a sedução narrativa digna de um bom romance, Max Gallo revela a desintegração do poder e o surgimento de um mundo novo que sonha com a paz e pratica a guerra num rio de sangue.
Com novas visões históricas, Gallo mostra que o derramamento do sangue real de Luís XVI, num momento crucial da história, tornou impossível qualquer tipo de conciliação. O perigo andava por toda a parte, tanto nas fronteiras quando dentro do país.
Por quase nada as pessoas se tornavam suspeitas de trair a pátria e a guilhotina - a navalha nacional - ameaçava a todos. O terror está na ordem do dia e o povo, por sua vez, passava fome. Finalmente, em 1795, o diretório proclama o tempo da Concórdia e todos começam a sonhar com uma reconciliação.
Mas os dirigentes corrompidos desviam as riquezas, se refestelam no luxo e o povo volta a reclamar: no tempo de Robespierre, pelo menos tínhamos pão! Max Gallo é autor de dezenas de livros, sendo a maior parte deles constituída de romances com fundo histórico.
Nas páginas da série Revolução Francesa, sem dúvida o maior acontecimento da idade moderna, o autor dá voz aos personagens do período e torna a revolução viva, como se tudo fosse como a trama de um romance policial. Tradução de Julia da Rosa Simões, 344 páginas, R$ 58,00, L&PM Editores, telefone (51) 3225-5777.
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