sexta-feira, 29 de janeiro de 2010



Perdão, esquecimento y otras cositas mas

Todo mundo tá careca de saber que raiva, ressentimento, inveja, culpa, remorso e outros sentimentos negativos são péssimos para a saúde física e mental da gente e dos outros. Tudo bem, somos humanos, demasiado até, por vezes. Vingança, para quem ainda gosta disto, é um prato que se come geladinho.

Há quem sonhe em comer o fígado do inimigo bem friozinho, em forma de finas fatias, com azeite de oliva extravirgem, alcaparras e queijo grana padano, tipo um diabólico carpaccio. Para esses, não desejo buon apetito! Somos anjos e demônios, mas procuro acreditar mais no bem e na energia positiva.

Deus para mim é uma grande, misteriosa e infinita energia criativa e positiva. Melhor achar que a gente é anjo de uma asa só, que precisa de outro para voar.

Já perdoei um monte de gente por uma pá de coisas e espero que tenham me perdoado por muita coisa que possa ter feito. Não acho brega dizer “desculpe qualquer coisa”, mesmo depois de uma festa bem-sucedida. Brega é não sorrir, não se desculpar, não agradecer ou não pedir licença. Agora, esquecer já é mais complicado.

O grande ator Morgan Freeman, esses dias, disse que perdoar é mais fácil que esquecer. Concordo. Mas acho que a gente deve se esforçar para colocar pensamentos, emoções e palavras boas na vida e tentar esquecer certos atos, cidadãos, situações e outros lances baixo-astral que pintaram e pintam.

Conseguir esquecer certos acontecimentos e fazer uma faxina mental é o máximo. Só não se sinta Deus depois disso. Menos, né? Deepak Chopra, médico e pensador internacional e, inclusive, doutor do pegador anistiado Bill Clinton, está coberto de razão científica e filosófica quando diz que palavras, atitudes e pensamentos positivos fazem mal para nossa cabeça, tronco e membros.

Diz ele que se tu não abres teu coração, algum cardiologista vai ter que fazer isto por ti. Que fique para trás aquela história de que homem não chora, tem ataque cardíaco. Sim, mas, vamos combinar, também, que não precisa chorar em público por qualquer coisa.

Sorria, chore, agradeça, não fure a fila, peça licença, peça para Deus fazer justiça a teus inimigos e, se possível, esqueça das porcarias passadas e lembre aí que dá para se exercitar e brincar com a memória, onde as coisas acontecem, ou não, muitas vezes, de várias maneiras.

Jaime Cimenti

Um lindo dia pra vc. Um gostoso fim de semana.

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