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sábado, 5 de dezembro de 2009
Mostrar as pernas ficou chique
Os vestidos curtos invadiram os tapetes vermelhos das mais badaladas festas do cinema e da televisão. Estão liberados para todas as mulheres agora
Fernanda Colavitti
O vestido longo sempre foi sinal de elegância – e obrigatório em certas ocasiões. Não mais. O tradicional traje de gala ganhou concorrentes à altura – ou melhor, de altura bem menor. Neste ano, nos principais eventos de gala do cinema e da televisão, o longo dividiu os holofotes com muitas – e belíssimas – pernas.
Foi com vestidos acima do joelho que as modelos Gisele Bündchen, Naomi Campbell, Bar Refaeli, a atriz Anne Hathaway, a cantora Madonna e outras famosas compareceram ao Museu Metropolitano de Arte, em Nova York, para o Costume Institute Gala, a principal premiação do mundo da moda, em maio.
No mesmo mês, a atriz Sharon Stone desfilou com um microvestido tomara que caia e cauda longa com babados no tapete vermelho do Festival de Cinema de Cannes. Não foi a única a deixar o longo no armário na ocasião, o que se repetiu em diversas outras festas de gala deste ano. O vestido curto esteve presente, inclusive, no mais glamouroso e badalado de todos os eventos. Foi a ousada opção de figurino das atrizes americanas Zooey Deschanel e Lindsay Lohan para a cerimônia de entrega do Oscar 2009.
Quer dizer que os elegantes e clássicos longos estão fora de moda? Não, de acordo com a consultora de moda Manu Carvalho. “Quem quiser usar o longo pode, quem quiser usar o curto também pode. A moda está mais democrática. O que está fora de moda é impor regras. A quebra delas é um dos principais fenômenos desse universo nos anos 2000”, diz.
É por esse motivo que a atriz Juliana Paes acertou duas vezes com relação ao modelito curto e justo que usou durante a cerimônia de entrega do Emmy, prêmio americano de televisão, no final de novembro. Primeiro acertou na escolha, depois na resposta que deu aos que se indignaram por ela não ter se apresentado no tapete vermelho com um longo clássico de festas. “Isso é coisa de gente careta”, disse na ocasião, referindo-se às críticas. De fato é, segundo os especialistas.
O consultor de moda Yan Acioli, que cuida do guarda-roupa da apresentadora Sabrina Sato e da cantora Claudia Leitte, diz que essa discussão não existe mais. “As pessoas ligadas à moda e à indústria perceberam que a roupa pode ser curta e elegantérrima.
O que prova isso é que todas as grandes grifes do mundo, como Prada, Gucci e Dolce & Gabbana, usam o mesmo material de qualidade tanto em seus vestidos longos como nos curtos”, afirma. Quando a barra do vestido sobe, a exigência em relação a sua qualidade sobe junto.
Não dá para aparecer em um evento black tie usando um vestidinho de malha, por exemplo. Mesmo curto, o traje precisa ser suntuoso. Até mais que o longo. “Quando uma mulher opta por quebrar o código de vestimenta com um modelo curto, ele obrigatoriamente precisa ser feito de um tecido mais sofisticado”, diz Acioli.
Entre eles o cetim de seda pura, o shantung, a musselina, o tafetá, o crepe e as rendas. Detalhes como fendas, transparências e pedrarias também ajudam a compor um figurino mais glamouroso.
Além disso, o vestido curto exige uma produção mais caprichada, diz a consultora de moda Raquel Sebe. Com a barra acima dos joelhos, os sapatos ficam em evidência. O salto é obrigatório, e as plataformas estão vetadas. O ideal é que o penteado e as joias também sejam mais elaborados.
“É preciso ter cuidado para não ficar parecendo uma drag queen ou com cara de quem está indo para a balada”, diz. “É mais fácil acertar com um vestido longo do que com um curto, apesar de ele não ser mais proibido.” Assim como os demais consultores, ela afirma que não é preciso ser famosa para se arriscar, todas as mulheres estão liberadas para o curto.
Mesmo aquelas que não têm a idade nem a forma física da Juliana Paes ou da Gisele Bündchen? “É antigo dizer o que a pessoa deve ou não usar, é a mulher que tem de decidir se está ou não na idade e com um corpo ideal para sair de vestido curto”, diz Manu Carvalho.
Ah, sim, toda essa democracia com relação à barra da saia se refere apenas às festas. No trabalho – e, como se viu há algumas semanas, em faculdades como a Uniban – ainda se recomendam pernas cobertas.
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